O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o que ele chama de “rico” no país e que “custa caro” ao governo, afirmando que cuidar do povo pobre é mais barato. A afirmação foi dada durante um evento na sexta (21) no Maranhão e sucede às reclamações de que as renúncias fiscais de diversos setores da economia custam R$ 519 bilhões aos cofres públicos.
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“A única razão pela qual eu quis ser presidente da República era para provar: é possível e é barato cuidar do povo pobre desse país. O que custa caro é cuidar de rico. Rico custa caro. Porque o pobre vai conversar com você e ele pede R$ 10 reais, o rico pede logo R$ 10 bilhões”, disparou.
Lula anunciou, no evento, um pacote de investimentos no valor de R$ 9 bilhões do Novo PAC, voltado para o desenvolvimento de infraestrutura e energia no estado. Os recursos serão destinados à criação de polos de energia renovável, ampliação do programa Luz para Todos, e expansões da Avenida Litorânea e do Porto de Itaqui.
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O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), também participou da cerimônia, juntamente com outros ministros: André Fufuca (Esporte), Jader Filho (Cidades) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos).
Junto a Lula estavam também alguns ministros, entre eles Juscelino Filho, das Comunicações. Ele está sob investigação da Polícia Federal por suspeitas de organização criminosa e corrupção passiva — no entanto, negou as acusações e teve um afago do presidente.
Lula disse estar “feliz” com a atuação de Juscelino e que “todo cidadão é inocente até que provem o contrário”, e que aguardará o processo. Ele destacou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF) ainda não decidiram se aceitarão o indiciamento contra o ministro.
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“Se o cidadão tem um pedido de indiciamento, e esse indiciamento ainda não foi concedido pela Procuradoria-Geral da República e nem pela Suprema Corte, eu tenho que aguardar o processo”, afirmou o presidente.
Durante a cerimônia, Juscelino anunciou investimentos à educação no Maranhão, como a instalação de internet banda larga em 10,3 mil escolas públicas, além de wi-fi gratuito para os alunos da rede pública e a entrega de computadores para escolas de ensino integral.