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O editorial publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo (Estadão) em 23 de julho de 2025 critica com veemência a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu o ex-presidente Jair Bolsonaro de conceder entrevistas e restringiu a divulgação das suas declarações por veículos de imprensa e perfis nas redes sociais, classificando essa medida como um caso claro de censura.

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No texto, o Estadão enfatiza que o respeito ao devido processo legal e às garantias constitucionais é fundamental e que essa decisão abusiva de Moraes ignora tais princípios, chegando a prejudicar o direito do ex-presidente de participar do debate público. O jornal relembra o episódio em que Bolsonaro, mesmo respeitando horários permitidos, saiu para se reunir politicamente e mostrar a tornozeleira eletrônica à imprensa, que levou o ministro a intimar sua defesa sob ameaça de prisão preventiva, o que o Estadão qualifica como um abuso. A coibição imposta aos terceiros que divulgam as declarações de Bolsonaro, segundo o jornal, configura uma censura prévia, ferindo diretamente a liberdade de imprensa garantida pela Constituição.

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Além disso, o Estadão destaca a incoerência da decisão de Moraes em relação à jurisprudência do próprio STF, mencionando que em 2019 o ex-presidente Lula, ainda preso, pôde conceder entrevistas apesar da condenação. Ao contrário, Bolsonaro, que está submetido a medidas cautelares, foi proibido de se manifestar publicamente. Assim, o jornal aponta a decisão do ministro como um reforço para “perseguição política” explorada por Bolsonaro e um rompimento desastrado com a imparcialidade e os padrões do tribunal, que “deve parecer e ser” imparcial, especialmente em um cenário político polarizado.

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Por fim, o editorial alerta que atitudes autoritárias como essa decisão de Moraes comprometem a autoridade institucional do STF ao adotar medidas que contrastam com a democracia, concluindo que o combate ao autoritarismo não pode se dar por meio de decisões autoritárias.

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Essa manifestação do Estadão reflete um posicionamento crítico importante dentro do cenário da imprensa brasileira quanto ao uso do poder judiciário para restringir direitos fundamentais, especialmente a liberdade de imprensa, direito este reiteradamente defendido por entidades e órgãos ao longo dos últimos anos frente a decisões ilegais do ministro Alexandre de Moraes.

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