Charlie Kirk, influenciador conservador e fundador da organização Turning Point USA, morreu nesta quarta-feira (10) após ser baleado no pescoço durante uma palestra em uma universidade no estado de Utah, Estados Unidos. A notícia foi confirmada pelo ex-presidente Donald Trump em uma mensagem publicada na rede social Truth Social. Trump destacou a influência de Kirk como uma das principais vozes jovens do movimento conservador americano, afirmando que ele era amplamente admirado, especialmente por ele próprio.
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Kirk, que tinha 31 anos, ganhou destaque por sua mobilização de jovens em defesa de pautas alinhadas ao conservadorismo. Ao longo de sua trajetória, tornou-se uma figura recorrente em conferências e programas de mídia nos EUA, consolidando-se como uma referência do conservadorismo juvenil no país. Sua morte representa uma grande perda para o movimento político ao qual dedicou sua vida e esforços.
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A tragédia ocorreu durante um evento universitário, interrompendo abruptamente a carreira de um dos influenciadores mais proeminentes da direita americana. Kirk deixa um legado marcado por seu ativismo e engajamento político, que impactou diretamente a juventude conservadora dos Estados Unidos.
O ataque ocorreu por volta da 1h da tarde, quando Kirk discursava para uma grande multidão ao ar livre em um palco sob uma tenda. Segundo testemunhas, o disparo foi efetuado a cerca de 200 metros de distância, vindo de um prédio dentro do campus universitário, e atingiu Kirk no pescoço
Um suspeito que não era estudante foi detido logo após o ataque. O FBI está ativamente monitorando o caso, com agentes deslocados para a cena para colaborar nas investigações em conjunto com o Departamento de Justiça dos EUA e a Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF). O diretor do FBI, Kash Patel, declarou em sua conta na rede social X que a agência está acompanhando de perto a situação e enviou seus pensamentos para Kirk, sua família e todos os afetados pelo trágico evento.
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Apoio a causa de Israel
Ele acreditava firmemente na obrigação moral da América em apoiar Israel na defesa de sua terra sagrada, seu povo e sua capacidade de autodefesa. Kirk frequentemente abordava essa posição em seus discursos públicos, programas de mídia e redes sociais, onde denunciava o antissemitismo e criticava movimentos que buscavam deslegitimar o direito de Israel à existência.
Durante uma visita a Jerusalém e em diversas aparições, Kirk expressou seu apoio incondicional a Israel como um aliado democrático importante no Oriente Médio. Ele afirmava que o apoio a Israel é um dever cristão para proteger as promessas bíblicas e garantir a liberdade religiosa. Além disso, Kirk mobilizava jovens conservadores para defender essa causa em campus universitários e eventos de sua organização.
Esse compromisso com Israel reforçou sua influência política e gerou reconhecimento internacional, inclusive com apoio de líderes israelenses que valorizaram sua postura e defenderam sua atuação, especialmente em momentos de controversas e ataques sofridos por Kirk.