De forma combinada, a delegação do Brasil que participa da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, deixou o salão principal nesta sexta-feira (27) para não assistir ao discurso do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
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A delegação brasileira na ONU (Organizações das Nações Unidas) ignorou o discurso do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante a Assembleia Geral, nesta sexta-feira, 27, em Nova York. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia determinado na noite de quinta-feira 26, que nenhum representante do país estivesse no momento da fala do israelense.
A decisão foi em protesto pela morte de 2 adolescentes brasileiros no Líbano nesta semana por bombardeios israelenses. As vítimas foram Mirna Raef Nasser, de 16 anos, e Ali Kamal Abdallah, de 15 anos. Israel apenas revidou os ataques recebidos desde 7 de outubro de 2023, quando pessoas de diferentes nações inclusive brasileiros, foram cruelmente assassinados.
Lula não teve o mesmo comportamento em relação aos brasileiros assassinados de forma cruel por terroristas do Hamas.
As delegações de outros países deixaram o plenário já no início do discurso de Netanyahu. Abandonaram o espaço: representantes de Irã, Cuba, Arábia Saudita, Trinidad e Tobago e da Palestina.
“Meus cumprimentos ao presidente da Assembleia Geral, Philémon Yang. E também quero saudar o secretário-geral António Guterres. E cada um dos chefes de Estado e de governo e delegados e delegadas aqui presente. Dirijo-me em particular à delegação Palestina que integra pela 1ª vez essa sessão de abertura, mesmo que ainda na condição de membro observador. E quero saudar a presença do presidente Mahmoud Abbas aqui presente”, declarou Lula.
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A fala do presidente não foi aplaudida pela comissão israelense, que permaneceu educadamente na conferência, mesmo sendo acusados por Lula desde 2023, inclusive com declarações vexatórias sobre o holocausto.