Acusada de agredir o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) na última quarta-feira (6) na primeira sessão da Câmara após a ocupação da Mesa Diretora por membros da oposição, a deputada Camila Jara (PT-MS) ficou de fora da lista dos congressistas que terão as denúncias analisadas pela Corregedoria da Casa. Ela, no entanto, pode ser reincluída na lista, assim como outros deputados, caso as imagens demonstrem agressão.
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Agora caberá ao corregedor da Câmara, deputado Diego Coronel (PSD-BA), verificar as fotos e os vídeos da retomada do controle do Plenário da Câmara. A conclusão dos trabalhos estava prevista quarta (13), mas nada foi divulgado até então, e o parlamentar não descartou a possibilidade de novas denúncias, dependendo do resultado da análise.
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Camila Jara foi acusada de empurrar Nikolas Ferreira durante uma discussão para a retomada do controle do Plenário da Câmara. A assessoria da deputada negou qualquer agressão e afirmou ter havido um “empurra-empurra” em que a parlamentar afastou Nikolas, que “pode ter se desequilibrado”.
Na última sexta (8), o PL chegou a divulgar a informação de que havia aberto uma representação contra Jara. No início da noite do mesmo dia, a Secretaria-Geral da Mesa Diretora divulgou uma nota segundo a qual todas as denúncias foram encaminhadas para a análise da Corregedoria.
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A edição extraordinária do Diário Oficial da Câmara, no entanto, não publicou nenhuma representação contra Camila Jara, apenas representações de parlamentares da base aliada contra deputados oposicionistas a Lula. No total, 14 parlamentares – sendo 12 do PL, um do Novo e um do PP – foram denunciados e terão as imagens analisadas pela Corregedoria.