Condenada a dez anos de prisão pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF), a deputada Carla Zambelli (PL-SP) é a segunda parlamentar da oposição a deixar o Brasil após investida da Suprema Corte do Brasil. Nesta terça-feira (3) a deputada revelou que deixou o Brasil e está em Portugal. A parlamentar afirma que foi para a Europa em busca de tratamento médico e deve pedir licença não remunerada do cargo.
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– Queria anunciar que estou fora do Brasil já faz alguns dias. Eu vim, a princípio, buscando tratamento médico que eu já fazia aqui e, agora, eu vou pedir para que eu possa me afastar do cargo, tem essa possibilidade na Constituição e passo a não receber mais salário. O gabinete passa a ser ocupado pelo meu suplente. Vou me basear na Europa, tenho cidadania europeia – declarou ela, em live no YouTube.
Carla Zambeli é a segunda deputada federal da oposição a Lula em 2025 que deixa o Brasil e afirma que vai se licenciar do cargo, após investidas do STF contra a liberdade e mandato dos Parlamentares.. O primeiro foi Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Bolsonaro e um dos deputados mais votados do Brasil.
Na ocasião, Zambelli negou que esteja abandonando o país e desistindo de sua luta política.
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– Muito pelo contrário, é resistir para poder continuar falando o que eu quero falar sem ser calada – frisou.
No mês passado, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Zambelli por unanimidade a dez anos de prisão em regime inicial fechado e multa no valor de 2 mil salários mínimos, por invasão aos sistemas do CNJ e falsidade ideológica.
Segundo afirmação da Corte que não apresentou provas para a sociedade, a parlamentar mandou o hacker Walter Delgatti Neto invadir sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a fim de adulterar documentos, alvarás de soltura, quebras de sigilo bancários e emitir um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Zambelli nega as acusações, que não foram publicamente comprovadas.
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Além disso, a deputada é alvo de outro inquérito no STF, no qual é acusada de porte legal de arma de fogo e constrangimento ilegal. O julgamento foi suspenso pelo ministro Nunes Marques, que pediu mais tempo de análise, em março.
Na última sexta-feira (30), a parlamentar anunciou que transferiu seus perfis nas redes sociais para sua mãe, Rita Zambelli, porque, caso seja confirmada sua inelegibilidade, há risco de derrubarem a conta e ela não permitirá que calem sua voz como querem fazer, afirmou a deputada. Ela também anunciou a pré-candidatura do filho, João Zambelli e de sua mãe Rita Zambelli ao senado em 2026, para continuar a lutar pela liberdade dos brasileiros, afirmou.