Patrocinado

O Partido Liberal (PL) expulsou o deputado federal cearense Júnior Mano, que organizou na última quarta-feira (16) um encontro entre prefeitos para sinalizar apoio a Evandro Leitão, candidato petista que concorre à prefeitura de Fortaleza no segundo turno contra André Fernandes (PL).

Além do deputado e de outros 41 prefeitos, participaram do encontro o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), e o ex-governador do estado e ministro da Educação Camilo Santana.

LEIA: Relógio de Moraes de R$ 335 mil chama atenção em reportagem internacional do NYT

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui.

LEIA: Governo Lula vai gastar mais de R$ 350 mil do dinheiro público para comprar bebida alcoólica para o Planalto, ambiente de trabalho

Nas redes sociais, Mano disse estar surpreso com a decisão. Segundo ele, sua expulsão teria sido um pedido direto do ex-presidente Jair Bolsonaro ao presidente estadual da legenda, Carmelo Neto. O deputado ressaltou seus feitos, declarou “gratidão e lealdade” a Valdemar Costa Neto, mas se posicionou oficialmente a favor do petista.

– Diante todos os fatos que tem ocorrido na capital, dessas candidaturas, eu resolvi sim tomar uma posição e apoiar o amigo Evandro Leitão. Voto no Evandro não é porque ele é do PT, não. Eu voto no Evandro porque ele é o melhor para Fortaleza. Evandro já mostrou com a sua capacidade de diálogo, sua capacidade de atender as pessoas, de atender a classe política e de atender aquelas pessoas que mais precisam. […] Eu tenho certeza que a capital terá um grande prefeito pelos próximos quatro anos – afirmou o parlamentar.

SAIBA: Sem feitos pelo povo e com muitos gastos de dinheiro público, Janja é aprovada por 30% dos brasileiros, segundo pesquisa

Costa Neto, presidente do PL, disse ter conversado com o deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), líder do partido na Câmara, e declarou que “era impossível acreditar no que estava vendo”.

– Júnior sempre foi parceiro. Parece que o André não pediu apoio a ele e por isso ele teria tomado essa decisão – afirmou.

Questionado se Mano e Fernandes teriam uma boa relação, o ex-deputado disse achar que não, mas acrescentou que isso “não é motivo para tomar uma decisão dessas”. A assessoria de Júnior Mano afirmou “nunca ter percebido algo do tipo” entre os dois e disse que, caso Fernandes não tenha de fato pedido o apoio do deputado no segundo turno, ele não teria sido “muito inteligente”.

Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada