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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) anunciou, nesta terça-feira (3), que vai protocolar uma Ação Popular para tentar barrar a licitação dos Correios para aluguel de carros de luxo. A medida foi aberta pela estatal e prevê a contratação de SUVs blindados com teto solar, bancos de couro e outros itens.

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Segundo Nikolas, a licitação é um “ato imoral e ilegal”, principalmente em meio à crise financeira dos Correios.

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– Diante da absurda licitação aberta pelos Correios para aluguel de SUVs blindados de luxo — com teto solar, bancos de couro e outros requintes para uso da diretoria — em pleno cenário de crise financeira da estatal, protocolarei Ação Popular para barrar esse ato imoral e ilegal – disse o deputado.

A contratação prevê o fornecimento de quatro veículos de luxo por 30 meses, com motorista e combustível inclusos. O valor do contrato não foi divulgado.

Cada carro poderá rodar até mil quilômetros por mês, com um custo fixo. Além disso, há a previsão de cobrança por quilometragem extra de até 115 quilômetros mensais.

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Correios suspendem licitação para carros de luxo após críticas e pressão política

Os Correios anunciaram a suspensão da licitação que previa a contratação de quatro veículos de luxo para uso da diretoria, após forte repercussão negativa e pressão de parlamentares e da sociedade. O processo, divulgado no final de maio de 2025, previa o aluguel de um SUV executivo para o presidente da estatal e três sedans de alto padrão para os demais diretores, todos equipados com itens como blindagem, teto solar, bancos de couro, central multimídia, bluetooth, USB e película nos vidros.

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Detalhes do edital

O edital estabelecia que os veículos deveriam ser novos ou seminovos (com até três anos de uso ou 120 mil km), ter no mínimo 150 cavalos de potência e porta-malas de ao menos 300 litros7. Além dos carros, a contratação previa motoristas fixos, com salário mínimo de R$ 3.532 e auxílio-alimentação de R$ 1.274 por mês, além de combustível incluso. Cada veículo poderia rodar até mil quilômetros mensais, com possibilidade de 115 km adicionais mediante custo extra.

Contexto de crise financeira dos Correios na gestão Lula

A iniciativa ocorreu em meio a uma grave crise financeira dos Correios, que registraram prejuízo de R$ 2,6 bilhões em 2024 e mais R$ 1,7 bilhão apenas no primeiro trimestre de 2025. O anúncio da licitação gerou críticas intensas, especialmente por envolver recursos públicos em um momento de contenção de despesas e racionalização de custos.

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Repercussão política e judicial

A proposta provocou reações imediatas no Congresso Nacional. Parlamentares como Nikolas Ferreira (PL-MG) e Guto Zacarias (União-SP) acionaram a Justiça e o Ministério Público Federal, alegando possível improbidade administrativa e imoralidade do ato diante do cenário fiscal da estatal. A pressão política e a mobilização nas redes sociais foram determinantes para a decisão da diretoria dos Correios de suspender e reavaliar o processo.

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Nota oficial e próximos passos

Em nota, os Correios afirmaram que a decisão de suspender a licitação visa alinhar a gestão à transparência, legalidade e responsabilidade com os recursos públicos, além de reforçar o compromisso com a sustentabilidade econômico-financeira da empresa. O edital será reavaliado, e a estatal informou que qualquer nova contratação seguirá critérios mais rigorosos de racionalização de despesas.

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