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A diretora administrativa, financeira e de gestão de pessoas da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), Sabrina Gabeto Soares, pediu demissão nesta semana e, em carta endereçada ao ministro da Comunicação, Sidônio Palmeira, fez duras críticas aos cortes orçamentários e à condução da estatal. A EBC é responsável por veículos como a TV Brasil, Agência Brasil e Rádio Nacional.

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Na carta, Sabrina Soares destacou que, desde a chegada de Sidônio Palmeira ao comando da Secretaria de Comunicação Social (Secom), manteve a esperança de melhorias, mas afirmou que a EBC tem sido tratada como um “estorvo”. Segundo ela, os cortes orçamentários têm se agravado, principalmente diante das agendas presidenciais cada vez mais frequentes, e a falta de apoio institucional dificulta a manutenção das conquistas da empresa.

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Principais pontos da carta de demissão

  • Críticas à gestão: Sabrina afirma que a EBC é dirigida sem intenção de mudança e que o modelo de estatal dependente é “peculiar e esdrúxulo”, sugerindo que a única solução encontrada até agora seria o fim da empresa.
  • Engessamento institucional: Ela relata dificuldade em promover mudanças estruturais profundas devido ao cenário político e legislativo atual, tornando a empresa mais engessada até mesmo que outros órgãos do Executivo.
  • Falta de apoio: A diretora lamenta a ausência de aceno de apoio e a presença constante de desconfiança em relação à diretoria e aos funcionários da EBC.

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Repercussão e contexto

A carta foi enviada oficialmente pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI), circulando entre órgãos e empresas públicas. O conteúdo ficou disponível por algumas horas, o que surpreendeu a própria diretora. O ministro Sidônio Palmeira esteve na sede da EBC em Brasília e prometeu instruir o comitê editorial da empresa, considerado um passo fundamental para os veículos públicos.

A saída de Sabrina Gabeto Soares da diretoria da EBC expõe a grave crise financeira e de gestão enfrentada pela estatal, agravada por cortes orçamentários e falta de apoio institucional. As críticas reforçam o debate sobre o futuro da comunicação pública no Brasil e os desafios para garantir a sustentabilidade dos veículos estatais em meio a restrições fiscais e políticas.

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