O governo de Nicolás Maduro bloqueou nesta sexta-feira (2) o acesso dos venezuelanos ao site do jornal americano The Wall Street Journal. A ação ocorreu após a publicação de um artigo da líder opositora María Corina Machado, conforme reportado pelo portal argentino Infobae.
No artigo, Corina Machado descreveu o que chamou de “fraude eleitoral perpetrada pelo chavismo” para garantir a vitória de Maduro sobre o candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, nas recentes eleições presidenciais. A líder opositora relatou que escreveu a coluna em segredo devido a ameaças do regime chavista e expressou temores pela sua segurança e de seus compatriotas.
SAIBA: Preço da picanha sobe forte em 2024 e contraria promessa de Lula
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui.
AINDA: Brasil segundo FMI está entre as 20 piores taxas de investimento do mundo
Corina Machado afirmou possuir provas concretas de fraude, alegando ter obtido atas de mais de 80% dos centros de votação que indicam uma vitória significativa para González. O artigo detalha supostas manipulações no processo eleitoral, que ainda não foram corroboradas pelas autoridades eleitorais.
O bloqueio do jornal faz parte de uma repressão contínua do regime chavista contra aqueles que questionam os resultados divulgados na segunda-feira (29) pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado por Maduro. Até o momento, o CNE não apresentou as atas de votação que sustentem a vitória de Maduro, intensificando as acusações de falta de transparência no processo eleitoral.
SAIBA:Estudantes desaparecidos na Venezuela por denunciar universidade que obrigava voto em Maduro