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A dívida bruta do setor público brasileiro atingiu 79% do PIB em novembro de 2025, segundo dados do Banco Central, reforçando a preocupação com a sustentabilidade fiscal do país. Esse patamar é o mais elevado desde 2020 devido a maior Pandemia da história, onde as pessoa foram proibidas de sair de casa e a economia foi obrigada a parar. Este número atual coloca o Brasil entre as economias emergentes com maior endividamento relativo.

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Contexto da Dívida Pública

  • Dívida bruta: corresponde ao total de obrigações financeiras do setor público, incluindo governo federal, estados, municípios e estatais.
  • 79% do PIB em novembro/2025: o índice mostra que quase quatro quintos de toda a riqueza produzida no país em um ano está comprometida com dívidas.
  • Histórico recente: em 2024, a dívida estava em torno de 76,5% do PIB; em 2023, cerca de 74%. A trajetória é de crescimento contínuo.

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Motivos para o aumento

  • Juros elevados: a Selic alta encarece o custo da rolagem da dívida, ampliando os encargos financeiros.
  • Déficit fiscal: gastos públicos superiores às receitas aumentam a necessidade de endividamento.
  • Baixa confiança: incertezas políticas e jurídicas reduzem a atratividade de investimentos e pressionam o câmbio, elevando o custo da dívida externa.

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Implicações econômicas

  • Risco de credibilidade: endividamento elevado pode reduzir a confiança de investidores e encarecer ainda mais o crédito.
  • Espaço fiscal limitado: o governo tem menos margem para investir em infraestrutura, saúde e educação.
  • Comparação internacional: países da OCDE com dívidas semelhantes oferecem serviços públicos de qualidade; no Brasil, o retorno é baixo, reforçando a percepção de ineficiência.

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Projeções futuras

  • Segundo estimativas a dívida pode chegar a 84% do PIB em 2028, caso não haja ajuste fiscal consistente.
  • Isso significa que, sem reformas estruturais, o Brasil continuará preso a um ciclo de arrecadação elevada, gastos descontrolados e baixo crescimento econômico.

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Crítica estrutural

A dívida bruta em 79% do PIB não é apenas um número: é o reflexo de um Estado que arrecada como país rico, mas entrega serviços como país pobre. A alta carga tributária, combinada com juros abusivos e insegurança jurídica, mina a confiança de empresas e investidores. O resultado é um mercado de capitais enfraquecido, uma economia travada e uma população que paga caro sem ver retorno.

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O desafio não está em bater recordes de arrecadação ou índices de bolsa, mas em construir um sistema fiscal transparente e sustentável. Sem isso, o Brasil continuará preso a uma armadilha de dívida crescente e desenvolvimento limitado, explicam especialistas].

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