Dividendos da Itaúsa serão maiores e ação é indicada. O UBS cortou o preço-alvo da Itaúsa (ITSA4) ao incorporar as novas mudanças que contemplam a participação na XP Inc, destacando uma visão ainda positiva para as ações da holding. O preço-alvo para os analistas agora é de R$ 12 – ante R$ 13 na revisão anterior.
Desta forma, o UBS ainda acredita na compra de ações da Itaúsa como a melhor forma de o investidor ficar exposto ao Itaú (ITUB4), dado que a holding controla o banco.
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E assim, através de relatório, informou “continuamos a ver ITSA4 como a ‘melhor veículo’ para ganhar exposição ao Itaú Unibanco, já que a holding negocia com desconto de 23,8% em relação ao valor patrimonial líquido de ITUB4. Esse patamar fica acima da média dos últimos doze meses (22,7%) e dos últimos dez anos (21,9%)”.
Contudo, com o desconto de quase 24% em relação ao Itaú Unibanco, a previsão é de alta nas ações – cotadas em atuais R$ 8,89 – e de maior pagamento de dividendos em relação ao seu controlado.
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Entretanto, pontos a avaliar da Itaúsa potencial adicional alienação da XP. E melhores tendências operacionais de subsidiárias que não são instituições financeiras. Além de pagamento de dividendos acima do esperado (com a venda de ativos e fluxo de caixa de ativos não financeiros). E por fim, eventual fim dos juros sobre capital em uma futura reforma tributária (que não é provável que aconteça no curto prazo).
Por fim, o relatório afirmou, “acreditamos que parte dessa dinâmica de descolamento da média em últimos meses foi causado pelas expectativas mais fracas sobre o potencial de dividendos para distribuição relativa ao Itaú (devido à posição de capital abaixo do esperado), a impacto negativo da alta Selic sobre as dívidas da Itaúsa (R$ 5,2 bilhões no 1T22, debêntures atreladas à taxa de política monetária) e maior diversificação com o possível aquisição de participação na CCR”, seguem os analistas.
Sobre os dividendos da Itaúsa, a casa segue com perspectiva positiva, enxergando uma possível alta do dividend yield (DY) ainda neste ano.
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