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O dólar à vista (USDBRL) renovou a máxima do ano na primeira hora do pregão desta quarta-feira (26). A moeda norte-americana teve alta de 1,05%, a R$ 5,5114.

O movimento acompanha o desempenho do dólar no exterior. O indicador DXY, que compara a divisa norte-americana com uma cesta de seis moedas fortes, avança mais de 0,30%.

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Mas o cenário doméstico também contribui para o enfraquecimento do real. A máxima foi renovada em meio a declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que trouxe novas incertezas sobre o cenário fiscal.

Entre as falas, o chefe do Executivo afirmou que o “problema não é ter que cortar [os gastos], é saber se precisa efetivamente cortar ou se precisa aumentar a arrecadação”.

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Além disso, o mercado reage à mudança do regime de metas — que teve o aval do presidente Lula ontem (25). O regime de meta de inflação atual, chamado de ‘ano-calendário’, considera o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) de janeiro até dezembro.

Já o modelo de meta contínua, que deve ser implementado a partir de 2025, considera continuamente se a meta está dentro do que foi definido pelo governo — de 3%.

Com isso, o Banco Central passará a buscar a meta — com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos — a partir do ano que vem.

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O decreto deve ser publicado no Diário Oficial da União ainda hoje, após a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), marcado para às 15h (horário de Brasília).

O grupo, formado pelos ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, além do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também deve decidir pela manutenção da meta de inflação em 3%.

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