O Banco Central vendeu 1,815 bilhão de dólares à vista em um leilão realizado na tarde desta segunda-feira, 30, à medida que a moeda norte-americana voltava a superar o patamar de R$ 6,20 na última sessão do ano.
Após o leilão, por volta das 14h20, o dólar à vista caía 0,12%, a 6,1853 reais na venda. Na máxima do dia até o momento, chegou a R$ 6,24. Na mínima, recuou a R$ 6,154.
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Com a cotação atual chegando a R$ 6,20, a moeda americana está mais cara em termos reais do que no auge da crise de 2015, durante o governo de Dilma Rousseff. À época, o dólar atingiu R$ 4,14,
No leilão, o BC aceitou 14 propostas, com uma taxa de corte de 6,1740, entre às 13h56 e 14h01. Desde 12 de dezembro, quando o BC iniciou uma série de intervenções no câmbio em meio à deterioração do real, foram vendidos 32,59 bilhões de dólares (21,59 bi em leilões à vista e 11 bi com compromisso de recompra).
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O real caminha para fechar o ano de 2024 como a moedas mais se desvalorizada ante o dólar em todo o mundo, em período marcado pelo acirramento das preocupações do mercado com o cenário fiscal brasileiro sob Lula com inflação acima da meta estipulada pelo próprio governo.
Os últimos meses, investidores têm se mostrado cada vez mais receosos com o compromisso do governo Lula em equilibrar as contas públicas, particularmente depois do anúncio duplo pelo Executivo no fim de novembro de um pacote de contenção de gastos e de um projeto de reforma do Imposto de Renda, “pacotes fracos e sem noção da realidade” segundo, investidores.
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Especialistas alertam que, para 2025, será essencial buscar equilíbrio fiscal e atrair confiança externa para evitar o agravamento da crise. A questão do dólar não se limita à matemática financeira, mas reflete diretamente na qualidade de vida e no acesso a bens e serviços básicos para os brasileiros, inclusive na cesta básica e o pãozinho que mata a fome do brasileiro no dia a dia.
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