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O empresário Laerte Codonho, conhecido pela marca de refrigerantes Dolly, foi condenado por crimes ambientais e corrupção em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. A sentença determinou 11 anos, quatro meses e um dia de reclusão, além de quatro anos, dez meses e quatro dias de detenção.

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O começo do cumprimento da pena de reclusão será em regime fechado, enquanto a detenção ocorrerá em regime semiaberto. Codonho também foi condenado a pagar uma multa de aproximadamente R$ 570 mil.

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A defesa do empresário alega falhas no processo e anunciou que recorrerá da decisão judicial, a fim de reverter ou atenuar as penalidades impostas. As acusações contra Codonho datam de 2016, quando o empresário foi responsabilizado por desmatamento ilegal em área de proteção ambiental em São Lourenço da Serra.

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Segundo o Ministério Público, a ação ilegal causou inundações que afetaram severamente os moradores locais. Para evitar punições, Codonho teria tentado subornar servidores públicos para liberar o empreendimento na área comprometida.

Conheça Laerte Cadono, o dono da Dolly

Laerte Codonho ficou conhecido por fundar a marca de refrigerantes Dolly em 1987. A empresa ganhou destaque no mercado nacional, especialmente pelo lançamento do primeiro refrigerante

diet do Brasil e pela criação do mascote “Dollynho”, que se tornou popular em campanhas publicitárias.

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Nos últimos anos, Codonho enfrentou desafios legais significativos. Em 2018, foi preso sob suspeita de fraude fiscal, sonegação, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa, com alegações de sonegação de impostos que teriam causado prejuízos aos cofres públicos.”

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