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A Eletrobras (ELET3) informou na noite da última quarta-feira (05) que seu Conselho de Administração aprovou a captação de até R$ 10,9 bilhões, sendo que o equivalente a R$ 4 bilhões deste valor deverão ser captados no exterior junto ao Citibank, com prazo de pagamento total de dois anos.

Outros R$ 2 bilhões, diz a companhia, serão captados por meio da emissão de notas comerciais escriturais, em série única, as quais serão objeto de distribuição pública exclusivamente para investidores profissionais, aqueles que têm no mínimo R$ 10 milhões em investimentos financeiros.

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As notas comerciais escriturais serão emitidas sob o regime de garantia firme de colocação e terão vencimento em 15 de junho de 2026.

A rentabilidade corresponderá a 100% do CDI + 0,75% ao ano, e os pagamentos serão semestrais, começando em 15 de dezembro deste ano, podendo haver resgate ou liquidação antecipada.

Finalmente, os R$ 4,9 bilhões restantes serão captados por meio da controlada Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), por meio da sua terceira emissão de debêntures simples quirografárias, não conversíveis em ações, em série única e com garantia adicional fidejussória.

As debêntures da Chesf também serão objeto de distribuição pública e destinada somente a investidores profissionais, sendo que vencem em 15 de junho de 2031.

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“A companhia destaca que, no âmbito da oferta da Chesf, assumirá o compromisso de fiadora e principal pagadora, com a renúncia expressa de determinados benefícios de ordem, direitos e faculdades de exoneração de qualquer natureza, sendo responsável pelo integral e pontual cumprimento de todas as obrigações principais e acessórias assumidas pela subsidiária”, informa a Eletrobras em fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

E elétrica lembra ainda que as duas ofertas brasileiras, a de notas comerciais escriturais e a de debêntures da Chesf, ainda não foram registradas na CVM.

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Eletrobras na mira de Lula vira alvo de condenação e greve sindical

Os últimos meses foram agitados para a ex-estatal que Lula tentou até desprivatizar e agora tenta colocar seus aliados no conselho, e não de uma forma positiva. No fim da semana passada, a Eletrobras foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ao lado da União, a pagar R$ 3,59 bilhões ao Estado do Piauí, em uma ação de cobrança referente à Companhia Energética do Piauí (Cepisa).

O estado do Nordeste de administração petista, Rafael Fontanelle, cobra da União e da companhia a diferença entre o preço do leilão de privatização da Cepisa, que foi arrematada pela Equatorial Energia (EQTL3) em 2018, e o valor mínimo de avaliação da empresa na época em que passou do controle do Piauí para o da Eletrobras, ainda nos anos 1990.

A companhia apresentou embargos declaratórios no processo, o que ainda pode mudar a decisão, mas informou que, se tiver de pagar qualquer quantia, terá direito de regresso da parcela devida pela União

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