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Em nova carta direcionada a acionistas, a Eletrobras criticou pronunciamentos “oportunísticos, midiáticos e intempestivos” ocorridos em meio à disputa por vagas em seu conselho de administração, e voltou a defender a renovação do colegiado com a eleição de seus candidatos recomendados.

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O posicionamento divulgado pela companhia elétrica nesta quinta-feira tem como pano de fundo a disputa de candidaturas na primeira grande reformulação do conselho de administração desde a privatização, com eleição que acontecerá na assembleia de acionistas marcada para 29 de abril.

De um lado, a Eletrobras (ELET3) (ELET5) (ELET6) defende sua lista recomendada de conselheiros, que inclui indicados pelo governo Lula, recondução da maioria dos membros atuais e a entrada de um novo nome, Carlos Marcio Ferreira, executivo experiente no setor elétrico.

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Em paralelo, entram na concorrência figuras reconhecidas nessa área de atuação, como Marcelo Gasparino, que é atualmente conselheiro da Eletrobras, mas não foi incluído na recomendação formulada pela empresa, e José João Abdalla Filho, investidor e importante acionista individual da Eletrobras.

Gasparino tem feito críticas públicas ao processo de reformulação do conselho da Eletrobras em suas redes sociais, além de pedir votos e defender a adoção do voto múltiplo, dinâmica que poderia favorecer candidatos avulsos indicados por acionistas.

Sem citar nomes, a carta assinada pelo chairman Vicente Falconi diz que a Eletrobras lamenta “certos pronunciamentos públicos” relacionados ao processo, e alerta que “as indicações formuladas por acionistas para concorrer a cargos no conselho de administração… não foram motivadas por interações prévias desses mesmos acionistas com o conselho de administração”.

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Gasparino foi indicado agora para disputar novamente vaga no conselho da Eletrobras pelos acionistas Geração L. Par, Tempo Capital Principal, RPS e Clave. Esse grupo também indicou Rachel Maia, na vota

José João Abdalla Filho se indicou por meio de um fundo do Banco Clássico, do qual é dono.

Na carta, a Eletrobras diz que nunca será conivente “com a falta da verdade e com a distorção de fatos, especialmente quando denotam pronunciamentos absolutamente contraditórios aos posicionamentos adotados oficialmente na mesa e nas atas das reuniões, e absolutamente oportunísticos, midiáticos e intempestivos, que denotam uma preocupação com a candidatura eleitoral, e não com os reais interesses da companhia”.

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A companhia também ressaltou que não há representantes de acionistas minoritários, uma vez que a empresa passou a ter capital pulverizado, isto é, não tem um acionista majoritário ou grupo de acionistas controladores.

Na carta, a Eletrobras afirma que reconhece a legitimidade das indicações de conselheiros formuladas por acionistas, mas que ressalta que “os candidatos propostos pela administração traduzem os melhores interesses dos acionistas e da própria companhia”.

“Trata-se de um colegiado preparado, legítimo e plural, com plena capacidade de liderar a companhia diante dos desafios da descarbonização, da inovação tecnológica e da consolidação da Eletrobras como protagonista global da transição energética”, diz o documento.

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