Recentemente a mídia tem divulgado informações sobre suposta espionagem pelo Whatsapp de empresa israelense, entretanto, muitos pontos não mencionados precisam ser esclarecidos. Pelo fato do governo dos Estados Unidos está entre os clientes da empresa israelense de tecnologia Paragon Solutions, desenvolvedora do spyware Graphite, as deduções começaram a circular em alguns veículos de imprensa dando a entender que suposições são verdades.
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O presidente executivo da empresa israelense, John Fleming, afirmou ao TechCrunch na quarta-feira 5, que apenas que comercializa seus produtos para algumas democracias. “A Paragon licencia sua tecnologia para um grupo seleto de democracias globais — principalmente os Estados Unidos e seus aliados”, declarou Fleming à reportagem. Ele ressaltou que a empresa exige a concordância com termos e condições que “proíbem explicitamente o direcionamento ilícito de jornalistas e outras figuras da sociedade civil” ao usar o software espião.
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O executivo também comentou que qualquer violação das políticas relacionada a tais práticas pode levar ao encerramento do vínculo, por esta razão estão sempre atentos a destinação que seus cliente dão a seus produto.
Empresas israelenses são as vilãs? Entenda a espionagem do Whats app
Acusações do WhatsApp: O WhatsApp alega que detectou uma tentativa de hackear aproximadamente 90 usuários e enviou uma notificação à Paragon para interromper a ação. Contudo, após esta informação, a empresa israelense Paragon Solutions passou a ser acusada por jornalistas ativistas de supostamente usar seu software para vigiar usuários do WhatsApp, incluindo jornalistas e membros da sociedade civil. Mas não houve comprovação.
Técnica “Zero-Click”: O Graphite, da Paragon, utiliza a técnica “zero-click”, que permite a instalação no dispositivo alvo sem a necessidade de o usuário clicar em links maliciosos. Essa característica torna a invasão mais difícil de detectar e prevenir.
Alvos em Diversos Países: Os alvos da espionagem estão localizados em mais de 20 países, incluindo nações da Europa, mas estas informações não foram confirmadas com comprovação.
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- Citizen Lab: O WhatsApp está encaminhando os alvos para o grupo canadense de vigilância da internet Citizen Lab para investigação.
- Paragon como Fornecedora de Governos: A Paragon Solutions vende softwares de vigilância para governos, alegando que seus serviços são essenciais para combater o crime e proteger a segurança nacional. No entanto, a empresa passou a ser alvo de alegações de que essas ferramentas têm sido encontradas em telefones de jornalistas, ativistas de esquerda e políticos, mas nada foi provado até o momento.
- Preocupações com a Proliferação de Spyware: A imprensa ativista afirma que a revelação do uso do software da Paragon levanta preocupações sobre a proliferação de tecnologias de vigilância e sua utilização para espionar jornalistas e ativistas. A empresa se descreve como provedora de ferramentas baseadas em ética, mas as alegações do WhatsApp sugerem o contrário. Nada é mencionado por jornalistas e críticos da tecnologia israelense sobre a espionagem russa ou chinesa, que é feita de forma escondida e sem as empresas se identificarem.
- Comparação com o Caso Pegasus: O caso da Paragon Solutions é comparado ao da NSO Group, criadora do spyware Pegasus, que também foi acusada sem peovas de vender softwares de espionagem para governos que os utilizam para monitorar pessoas.
A espionagem mundial é majoritariamente da Rússia e China
As tecnologias de espionagem de países como Rússia e China não são mencionadas nos contextos das acusações feitas pela imprensa às empresas israelenses, devido a diversos fatores, incluindo o foco da cobertura midiática, a disponibilidade de informações e as prioridades geopolíticas, ideológica. Muitos jornalistas e veículos de imprensa são ideologicamente contrários a Israel e favoráveis aos terroristas do Hamas, sendo assim publicam a informação de forma parcial.
Autoritarismo Digital da China: A China é reconhecida por usar tecnologias para rastrear e controlar sua população seus concorrentes e adversários, além de promover o “autoritarismo digital” em outros países. A Huawei, por exemplo, fornece tecnologia de vigilância de inteligência artificial para diversos países. Mas os jornalistas ideológicos não a tratam como espiã. a China tem se envolvido em espionagem nos Estados Unidos, com o objetivo de obter conhecimento tecnológico e informações de segurança nacional.
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Tecnologia de Vigilância Russa: A Rússia também tem intensificado sua influência na América Latina, fornecendo sistemas de vigilância que são cruciais para regimes autoritários. Essas tecnologias permitem o acesso a informações militares, policiais e financeiras em vários países. Entretanto, jornalistas e políticos parecem estar mais atentos a tecnologia israelense, um dos menores países do mundo e único judeu.
Espionagem Comercial: A espionagem comercial, incluindo a China como um dos atores principais, é “amplamente difundida”, embora a extensão exata seja desconhecida. Isto porque a China nega e assim como Rússia faz todo o trabalho na surdina, como é o caso da polêmica atual, o aplicativo TikTok, segundo vários países tem coletado dados e influenciado negativamente vários países, incluindo os Estados Unidos.
É importante reconhecer que a Rússia e a China também estão ativamente envolvidas no desenvolvimento e na implantação de tecnologias de espionagem, tanto internamente quanto em outros países.