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O cálculo que define se o Banco Central (BC) cumpriu ou não a meta de inflação mudou no dia 1º de janeiro. A partir deste ano, a autoridade monetária indicada por Lula, perseguirá uma meta contínua e não mais a variação anual do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) observada no dia 31 de dezembro de cada ano.

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Com a alteração, o BC só descumprirá a meta se o acumulado de 12 meses ficar fora do intervalo proposto ao longo de seis meses consecutivos.

O novo cálculo dá mais flexibilidade e permite à autarquia se adaptar a choques conjunturais na inflação e do excesso de gastos do governo Lula. Mascara muito do que ocorre na economia brasileira. Mas também contribui para o cenário de incerteza que se acumulou no fim do ano passado, causado pela falta de confiança do mercado na política fiscal do governo Lula e que ocasionou a disparada do dólar e a fuga de capital estrangeiro.

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O risco é de que a mudança atrase a resposta do BC à uma possível escalada na inflação. Um modelo calculado pela Lifetime Investimentos mostra, por exemplo, que a autoridade monetária teria cumprido a meta em dezembro de 2024 caso o modelo atual já estivesse valendo — uma vez que a inflação acumulada só estouraria a meta nos últimos três meses.

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Antes, o Conselho Monetário Nacional (CMI) — composto por dois ministros do governo e pelo presidente do BC — era responsável por definir a meta que seria perseguida pelo BC no ano seguinte, assim como o intervalo aceitável dentro dela. Agora, qualquer mudança exige uma antecedência mínima de 3 anos. “Ter um regime mais flexível é um sinal de maturidade.

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Isso é importante. O problema é o timing, que acabou sendo bastante ruim. Ninguém esperava que a gente ia terminar 2024 dessa forma. O Banco Central tem como manter a calma fazendo uma boa comunicação.

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