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O escritório da advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, tornou-se alvo de intensa polêmica após a revelação de contratos milionários com grandes empresas brasileiras e multinacionais. A proximidade da advogada com o STF e o peso político de seu marido levantaram suspeitas de conflito de interesses, provocando repercussão no Congresso e na opinião pública.

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Principais contratos revelados

  • Banco Master
    O caso mais emblemático envolve o Banco Master, liquidado pelo Banco Central em 2025. O contrato previa pagamentos de cerca de R$ 3,6 milhões mensais, totalizando R$ 129 milhões em três anos. O objetivo era defender o banco em processos junto ao Banco Central, Receita Federal e Congresso. A revelação do acordo gerou forte reação política e pedidos de CPI.
  • Hypera Pharma
    Uma das maiores farmacêuticas do Brasil, também manteve contrato com o escritório. A empresa já enfrentou processos regulatórios e tributários que poderiam chegar ao STF, o que intensificou críticas sobre a atuação da advogada em casos de interesse direto de grandes corporações.

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  • Hapvida
    A operadora de planos de saúde, uma das maiores do país, aparece entre os clientes do escritório. A empresa possui histórico de ações relevantes no STF, reforçando a percepção de proximidade entre o Judiciário e interesses privados.
  • SEB (Sistema Educacional Brasileiro)
    Grupo educacional que reúne marcas como Maple Bear, Pueri Domus, Concept e UniDomBosco. O escritório de Viviane Barci figura em processos no STF representando o conglomerado, ampliando a lista de grandes clientes.

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Repercussão política e institucional

A revelação desses contratos provocou reação imediata no Congresso. Parlamentares afirmam a necessidade de pedidos de impeachment contra Alexandre de Moraes e defenderam a abertura de uma CPI para investigar os vínculos empresariais da esposa do ministro.

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A questão dos contratos de familiares expõe fragilidades institucionais e abre espaço para suspeitas de favorecimento e tráfico de influências. Especialmente porque a esposa de Moraes tem graduação em direito pela UNIP e nenhuma especialização na área, para justificar a contratação de seu escritório com contratos de valores nunca antes vistos.

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Segundo levantamento, o escritório da advogada aparece em 31 processos no STF, reforçando a percepção de proximidade entre grandes corporações e a Corte.

Alexandre de Moraes foi nomeado ministro do STF em março de 2017. Os contratos que vieram à tona — como o do Banco Master (2024–2027) e os vínculos com Hypera Pharma, Hapvida e SEB — foram firmados bem depois de Moraes já estar no Supremo.

Ou seja:

  • Banco Master: contrato assinado em 2024, com previsão de R$ 129 milhões em três anos, com pagamentos mensais de R$ 3 milhões algo nunca visto na advocacia brasileira.
  • Hypera Pharma, Hapvida e SEB: os registros de atuação do escritório em processos no STF aparecem em 2024 e 2025.
  • Localização estratégica: o escritório de Viviane Barci foi aberto em Brasília em 2025, já próximo ao STF e outros tribunais superiores.

Debate público

O episódio reacendeu a discussão sobre:

  • Transparência e ética na relação entre familiares de autoridades e grandes empresas.
  • Risco de conflito de interesses, já que companhias contratantes podem ter processos no STF.
  • Necessidade de regras claras para evitar suspeitas de favorecimento ou influência indevida.

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O escândalo dos contratos do escritório de Viviane Barci de Moraes mostra como a atuação de familiares de autoridades pode gerar repercussão política e institucional. A combinação de valores milionários, empresas investigadas e proximidade com o STF transformou o caso em um dos maiores debates recentes sobre ética, transparência e credibilidade no Judiciário brasileiro.

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