Durante a 17ª Cúpula do Brics, realizada no Rio de Janeiro nos dias 5 e 6 de julho de 2025, a Força Aérea Brasileira (FAB) reforçou o controle do espaço aéreo com uma operação rigorosa para garantir a segurança dos chefes de Estado e autoridades presentes. Foram interceptadas três aeronaves que invadiram as áreas de exclusão aérea estabelecidas para o evento.
Duas dessas aeronaves, pertencentes à aviação geral, foram abordadas por caças A-29 Super Tucano para verificação dos dados de voo e autorizações. Ambas obedeceram às orientações e foram escoltadas para fora das zonas restritas. A terceira ocorrência envolveu um helicóptero que realizava tráfego irregular; ao avistar o caça, o piloto deixou a área restrita e pousou em local isolado, sendo sua posição comunicada às forças de segurança.
VEJA: Lula infla números e inventa entregas que não fez, mas as
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui
AINDA: Rei do ovo aponta dificuldade para contratar brasileiros estão…
Saiba como conseguir sua segunda residência em outro país e como proteger seu patrimônio do Brasil, tendo outra residência fiscal. Entre no telegram Clique aqui. Estamos formando o grupo e em breve colocaremos todos os detalhes neste canal.
O esquema de segurança aérea incluiu ainda a mobilização de caças F-5M armados com mísseis, visando reduzir o tempo de resposta a eventuais ameaças, além da aeronave de vigilância eletrônica E-99, que permaneceu em voo durante toda a operação para controle do espaço aéreo.
Foram definidas zonas de exclusão ao redor do Museu de Arte Moderna (MAM), local das reuniões, com restrições rigorosas que incluíram um raio de até 150 km, proibindo voos de instrução, turísticos, agrícolas, acrobáticos, drones e parapentes. Áreas específicas de 10 km e de 1.350 por 955 metros limitaram o tráfego aéreo a aeronaves autorizadas diretamente pela organização da cúpula, com exceção do helicóptero de resgate da FAB.
VEJA: PT usa R$ 173 mil do dinheiro de impostos para tentar…
A operação seguiu o modelo adotado na cúpula do G20 em 2024, com protocolos rigorosos de defesa aeroespacial coordenados pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) no Rio de Janeiro atuou como núcleo estratégico para autorizar, suspender ou cancelar voos conforme a necessidade, garantindo a soberania e a segurança do espaço aéreo brasileiro durante o evento.
A FAB investiga as causas das invasões às áreas restritas, suspeitando de falhas no cumprimento das regras de navegação por parte das aeronaves interceptadas.