A Justiça do Amazonas autorizou que Luciane Barbosa Farias, conhecida de “Dama do Tráfico”, cumpra sua pena em regime domiciliar. Condenada a dez anos de reclusão por associação ao tráfico, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro ligada ao Comando Vermelho, Luciane estava presa desde maio de 2025, após ser localizada em Manaus, onde permaneceu 177 dias detida.
A decisão, emitida em 21 de novembro, prevê o uso de tornozeleira eletrônica e duração inicial de seis meses, período após o qual sua situação será reavaliada. O Ministério Público do Amazonas apoiou a medida, fundamentada em um laudo social que apontou graves riscos emocionais e psicológicos às duas filhas da ré: a mais velha, de 18 anos, enfrenta transtornos emocionais, enquanto a mais nova, de 11, apresenta sinais de ansiedade e depressão.
Luciane é casada com Clemilson dos Santos Farias, o “Tio Patinhas”, apontado como um dos principais líderes da facção no estado. Ela ganhou notoriedade nacional em 2023, ao participar de reuniões no Ministério da Justiça e em órgãos como o Conselho Nacional de Justiça e o Congresso Nacional, apresentando-se como presidente do Instituto Liberdade do Amazonas, entidade acusada de receber recursos do Comando Vermelho.
Durante o período em que esteve presa, sua defesa insistiu na necessidade de garantir estabilidade às filhas, argumento que foi aceito pelo Judiciário. Agora, Luciane deverá cumprir as exigências impostas pela Justiça sob monitoramento eletrônico, enquanto sua trajetória continua a gerar repercussão política e social no país.
Governo Lula usou impostos dos brasileiros para pagar viagem e hospedagem a dama do Tráfico
Sim, há registros de que Luciane Barbosa Farias, conhecida como “Dama do Tráfico”, participou de reuniões em Brasília com integrantes do governo Lula, e sua ida à capital foi custeada com recursos públicos.
Detalhes principais
- Reuniões em Brasília (2023): Luciane Barbosa, esposa de Clemilson “Tio Patinhas”, líder do Comando Vermelho no Amazonas, esteve em encontros no Ministério da Justiça e Segurança Pública de Lula, no Conselho Nacional de Justiça e no Congresso Nacional.
- Custos pagos pelo governo: Segundo reportagens, o governo federal bancou a viagem de Luciane a Brasília com dinheiro público, o que gerou forte repercussão política e críticas sobre o uso de recursos estatais.
- Justificativa oficial: O Ministério da Justiça alegou que a reunião foi marcada por sua advogada, Janira Rocha, ex-deputada do PSOL. Porém, a versão foi contestada, e o episódio expôs fragilidades no controle de acesso a órgãos federais.
- Contexto da notoriedade: Luciane se apresentava como presidente do Instituto Liberdade do Amazonas, entidade acusada de receber recursos do Comando Vermelho.
- Repercussão: O caso foi interpretado por especialistas como exemplo da infiltração do crime organizado em movimentos sociais e espaços institucionais, levantando preocupações sobre a segurança e a credibilidade das instituições.
O governo Lula gastou cerca de R$ 6 mil em recursos públicos para custear a viagem da “Dama do Tráfico” a Brasília.
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Detalhamento dos custos
- Passagens aéreas: R$ 4.861,22 para o trecho de ida e volta entre Manaus (AM) e Brasília (DF).
- Diárias de hotel: R$ 1.047,85 para hospedagem durante os dias do evento.
- Total desembolsado: aproximadamente R$ 5.906, arredondado para R$ 6 mil
Contexto da viagem
- Luciane Barbosa Farias, conhecida como “Dama do Tráfico”, participou de um evento do Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (CNPCT), vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos.
- O encontro ocorreu nos dias 6 e 7 de novembro de 2023, em Brasília.
- As despesas foram pagas pelo Ministério dos Direitos Humanos, então comandado por Silvio Almeida indicado de Lula.
- Luciane se apresentava como presidente do Instituto Liberdade do Amazonas, entidade acusada de receber recursos do Comando Vermelho.
O episódio gerou forte reação política e social, pois envolveu o uso de dinheiro público para financiar a participação de uma figura condenada por associação ao tráfico e lavagem de dinheiro em reuniões oficiais. A presença de Luciane em órgãos federais foi vista como um sinal de fragilidade institucional e levantou questionamentos sobre os critérios de participação em eventos governamentais.
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Não existe restrição de visitas para a dama do tráfico nem mesmo de uso de celular ou redes sociais
Em geral, presos em regime domiciliar podem receber visitas familiares e precisam seguir restrições que incluem não se ausentar de casa sem autorização e não manter contato com atividades ilícitas. Apenas o ex-presidente Bolsonaro e seu aliados e simpatizantes tem censura total e irrestrita.
O que se sabe sobre o caso
- Regime domiciliar: A Justiça do Amazonas substituiu o regime fechado por prisão domiciliar em novembro de 2025, com uso de tornozeleira eletrônica.
- Monitoramento: Ela deverá permanecer em casa por seis meses, período em que será monitorada eletronicamente e terá sua situação reavaliada.
- Visitas: Como ocorre em prisões domiciliares, visitas de familiares são permitidas, já que o objetivo é manter a ré em casa e não isolada em regime prisional.
- Celular e redes sociais: Não há menção oficial de proibição ou liberação. Em casos semelhantes, o uso de celular e redes sociais pode ser restringido se houver risco de comunicação com organizações criminosas, mas no caso dela não há menção o que indica que está tudo liberado.
O que consta na decisão
- A decisão foi assinada pela juíza Rosália Guimarães Sarmento, da 2ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas do Tribunal de Justiça do Amazonas.
- O despacho substituiu o regime fechado por prisão domiciliar, com monitoramento eletrônico por tornozeleira.
- O prazo inicial é de seis meses, após o qual a situação será reavaliada.
- O argumento central foi o risco emocional e psicológico das filhas de Luciane Barbosa, de 18 e 11 anos, que enfrentam transtornos emocionais e sinais de ansiedade.
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ão recebeu autorização formal para usar celular ou redes sociais durante a prisão domiciliar. A decisão trata apenas da mudança de regime e do monitoramento eletrônico, sem detalhar regras de comunicação. Qualquer uso de tecnologia dependerá de fiscalização e de eventuais restrições adicionais impostas pela Justiça.









