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No domingo 12 o Estadão publicou uma avaliação sobre a participação de Lula na ditadura da Venezuela com o título “Festa da Democracia Relativa”.

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Para o periódico, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, inaugurou anteontem um ilegítimo mandato como presidente da Venezuela após ter sido fragorosamente derrotado nas urnas pelo oposicionista Edmundo González Urrutia. No falso juramento perante a Assembleia Nacional, o ditador prometeu uma era de “paz e prosperidade”, além de anunciar o início de uma “nova democracia”, eufemismo para uma ditadura tão velha quanto abjeta.

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Um processo eleitoral fraudado do início ao fim para favorecer Maduro e, ademais, marcado pela violenta repressão aos opositores e à imprensa profissional não podia mesmo resultar em outra coisa a não ser naquele embuste travestido de cerimônia de posse.

O jornal aponta para o fato de Maduro ser entronizado no poder que usurpou por aduladores, civis e militares, que lhe prestam vassalagem em troca das polpudas benesses estatais que costumam comprar a associação dos pusilânimes com regimes de força, como o que ele comanda com mãos de ferro há quase 12 anos.

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O veículo de comunicação afirma que apesar das gritantes evidências, Lula chegou a dizer que aquele país tinha “excesso de democracia”. Mais recentemente, justificou o apoio da esquerda à ditadura venezuelana dizendo que “a Venezuela tem mais eleições que o Brasil” e que “o conceito de democracia é relativo”. O mesmo Lula, depois de receber Maduro com honras de chefe de Estado em 2023, quando já se sabia que o tirano preparava sua vitória eleitoral na marra, disse ao companheiro que ele precisava “construir sua narrativa” para se contrapor à “narrativa que eles têm contado contra você”.

Para o Estadão, Maduro seguiu o conselho de Lula e construiu sua “narrativa”: a de que ganhou a eleição presidencial de maneira limpa. Aqui é Lula quem tenta construir a “narrativa” de que salvou a democracia brasileira. Em ambos os casos, só os sabujos e os incautos acreditam.

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O jornal afirma que o presidente Lula da Silva, envergonhou o Brasil. Depois de adotar uma atitude ambígua em relação à eleição, dizendo que reconheceria a vitória de Maduro no instante em que ele apresentasse as atas eleitorais – o que nunca fez –, o governo enviou a embaixadora Glivânia Maria de Oliveira para representar o País na “posse”, um gesto que, nas palavras do chanceler de facto Celso Amorim à CNN Brasil, não passou de mero cumprimento de “um ritual diplomático entre Estados”.

O Estadão explica que “ao fazê-lo, o Brasil, na prática, reconheceu a vitória eleitoral de Maduro e seu novo mandato, conquistado na base da roubalheira e da violência. Havia alternativa: o presidente do Chile que também é de esquerda, por exemplo, não mandou ninguém para prestigiar o ditador, porque, nas palavras do presidente Gabriel Boric, a “posse” era “desprovida de legitimidade democrática”.

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O jornal conclui que “mesmo que Lula fosse lúcido como Boric e tivesse deixado vazia a cadeira reservada ao representante brasileiro na “posse” de Maduro, não mudaria o fato incontestável de que o petista foi um dos principais avalistas da degeneração da democracia venezuelana. A Venezuela não se transformou em ditadura agora: há anos se sabe que o país é governado por uma feroz e corrupta tirania, disfarçada por vitórias eleitorais fabricadas para comprovar o suposto apoio popular”.

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