A gestão do ex-presidente Donald Trump optou por um “passo menor” ao aplicar tarifas tarifárias ao Brasil, em vez de cortar o país completamente do sistema financeiro internacional, conforme declarou Jamieson Greer, representante comercial dos Estados Unidos, em entrevista ao programa Face the Nation da CBS.
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Segundo Greer, Trump impôs uma tarifa total de 50% sobre produtos brasileiros – um adicional de 40% baseado na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA), além de uma tarifa recíproca de 10% – como resposta a questões geopolíticas e supostas “interferências indevidas” e “guerra jurídica” (lawfare) no Brasil, especialmente relacionadas ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal.
Greer explicou que tarifas e sanções são instrumentos similares, porém de escalas diferentes. Enquanto sanções podem excluir um país do sistema financeiro e proibir comércio, a tarifa permite o comércio com uma taxa aplicada, sendo assim uma medida menos severa.
A decisão da administração Trump pode ser entendida como uma alternativa mais branda que evitou medidas mais duras, como o isolamento econômico completo do Brasil. Ele ressaltou que as sanções via IEEPA são ferramentas comuns usadas pelos Estados Unidos para lidar com questões geopolíticas em diversos países, independentemente do alinhamento político dos governos americanos.
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Esse tarifaço de 50% gerou repercussões na economia e nas relações bilaterais. A aplicação das tarifas foi justificada pela suposta “emergência nacional” declarada por Trump, citando que as ações do governo brasileiro afetavam empresas americanas e direitos de liberdade de expressão nos EUA, além da acusação de perseguição política ao ex-presidente Bolsonaro.
Em resumo, a gestão Trump preferiu impor tarifas punitivas sobre produtos brasileiros como uma forma de pressão para que o Brasil volte a respeitar a liberdade de expressão e Constituição, mas sem recorrer ao bloqueio econômico total, caracterizando essa abordagem como um “passo menor” dentro da utilização de recursos legais e políticos disponíveis para responder a eventos e tensões internacionais envolvendo o Brasil.