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O Banco Central (BC) divulgou nesta quinta-feira (27) o Relatório Trimestral de Inflação. A autarquia piorou as projeções para a inflação de 2024 de 3,5% para 4,0%.

A autarquia vê o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho, julho, agosto e setembro a 0,33%, 0,12%, 0,07% e 0,21%, respectivamente.

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Para os próximos anos, 2025 e 2026, o BC projeta uma inflação a 3,4% e 3,2%. “Na projeção do cenário de referência, a inflação sobe no segundo trimestre de 2024 e depois retoma trajetória de declínio, mas ainda permanece acima da meta”, afirmam.

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Sobre o aumento da projeção de inflação, a autarquia explica que resultou principalmente da atividade econômica mais forte que o esperado, que levou a uma elevação no hiato do produto estimado, mas foi contido pela subida da taxa de juros real.

Selic, PIB e mais
Em relação à condução dos juros básicos, o BC reiterou mensagem da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) de que a política monetária deve se manter contracionista por tempo suficiente em patamar que consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas.

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“A taxa Selic parte do valor de 10,50% a.a., estabelecido na 262ª reunião do Copom (7 e 8.5.2024), e segue a trajetória da mediana das expectativas extraídas da pesquisa Focus de 14.6.2024. Nessa trajetória, a taxa Selic começa a cair na primeira reunião de 2025, terminando o ano em 9,50%. Na terceira reunião de 2026, atinge 9,00% e permanece nesse valor em todo o restante do horizonte, até 2027″, dizem.

A taxa de juros real neutra considerada para as projeções, por sua vez, subiu para 4,75%.

Já para o crescimento econômico, o BC melhorou sua projeção do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 a 2,3%, ante patamar de 1,9% estimado em março.

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A autarquia, por outro lado, piorou sua estimativa para o resultado das transações correntes neste ano, passando a ver um saldo negativo de US$ 53 bilhões e baixou para US$ 65 bilhões a perspectiva para os Investimentos Diretos no País (IDP) em 2024

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