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Ditadura da Venezuela se desespera com decisão americana, e classificou como “irracional” e “ameaça grotesca” o bloqueio naval anunciado por Donald Trump contra petroleiros que entram e saem do país, prometendo denunciar o caso à ONU como violação da soberania nacional

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O governo venezuelano criticou através de sua estatal ao anúncio do presidente Donald Trump, que declarou um bloqueio militar contra petroleiros sancionados que operam no país. Em comunicado oficial, Caracas chamou a medida de “irracional” e de “ameaça grotesca”, acusando Washington de tentar se apropriar das riquezas nacionais.

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Segundo a vice-presidente Delcy Rodríguez, a decisão viola o Direito Internacional, o livre comércio e a livre navegação. A carta enviada pelo embaixador venezuelano à ONU afirma que o bloqueio representa uma grave violação da soberania nacional e será denunciado formalmente na organização.

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“O presidente dos Estados Unidos pretende impor, de maneira absolutamente irracional, um suposto bloqueio naval militar à Venezuela com o objetivo de roubar as riquezas que pertencem à nossa pátria”, destacou o comunicado oficial.

O anúncio de Trump foi feito em seu perfil na Truth Social, onde voltou a classificar o governo do ditador Nicolás Maduro como “ilegítimo” e afirmou que o regime será tratado como uma organização terrorista estrangeira. “Os EUA não vão permitir que um regime hostil leve nosso petróleo, terras ou quaisquer outros bens”, escreveu.

A medida intensifica a pressão sobre Caracas em um momento de crescente tensão internacional. A Venezuela possui cerca de 17% das reservas conhecidas de petróleo do mundo, mais de 300 bilhões de barris — quase quatro vezes o volume dos Estados Unidos. A presença da China na indústria petrolífera venezuelana também é vista como fator estratégico no embate geopolítico.

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Analistas apontam que o bloqueio pode elevar a instabilidade nos mercados de energia e aumentar os riscos de confronto diplomático. Para o estrategista David Wilson, do BNP Paribas, “as tensões parecem estar aumentando gradualmente”, o que reforça a percepção de que o petróleo segue como peça central na disputa entre Washington e Caracas.

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