O governo dos Estados Unidos confirmou nesta sexta-feira 24 de outubro de 2025, o envio do seu maior e mais avançado porta-aviões nuclear, o USS Gerald R. Ford, para o Caribe. A operação, liderada pelo Comando Sul das Forças Armadas, tem como objetivo intensificar o combate ao narcotráfico internacional e aumentar a pressão sobre o regime de Nicolás Maduro na Venezuela.
O grupo de ataque naval inclui o porta-aviões Ford, destróieres, navios de apoio logístico, aeronaves de combate e helicópteros MH-60 especializados em patrulhamento marítimo. Segundo o Pentágono, a missão visa “monitorar e desmantelar atividades ilícitas” em rotas estratégicas da América Latina.
A decisão ocorre em meio a uma escalada de tensões diplomáticas entre os Estados Unidos e a Venezuela. O presidente Donald Trump tem adotado uma postura mais agressiva contra o narcotráfico, classificando cartéis como organizações terroristas e autorizando ações militares contra embarcações do narcotráfico.
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Fontes militares indicam que o USS Gerald R. Ford permanecerá em águas internacionais, mas com capacidade de resposta rápida a qualquer movimentação considerada hostil. A presença do porta-aviões também serve como demonstração de força e alerta a países que, segundo Washington, colaboram com redes criminosas transnacionais.
A operação gerou reações diversas na comunidade internacional. Enquanto aliados dos EUA apoiam a iniciativa como parte de uma estratégia de segurança regional, críticos e apoiadores da narcoditadura de Maduro apontam riscos de escalada militar e violação da soberania de países latino-americanos.
O USS Gerald R. Ford, com mais de 100 mil toneladas e capacidade para transportar até 90 aeronaves, representa o ápice da tecnologia naval norte-americana. Esta é sua primeira missão oficial no Caribe desde sua incorporação à frota em 2022.












