O governo de Israel comemorou a decisão dos Estados Unidos de anunciar a saída da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que será efetiva a partir de 31 de dezembro de 2026, e afirmou que esse foi “um passo necessário” em direção à Justiça e ao direito de Israel.
– Comemoramos a decisão do governo americano de se retirar da Unesco. Este é um passo necessário, destinado a promover a justiça e o direito de Israel a um tratamento justo no sistema da ONU, um direito que muitas vezes tem sido pisoteado devido à politização – declarou em comunicado o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar.
O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça a saída do país da Unesco, alegando que a adesão à organização não contribui para os interesses nacionais.
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– Continuar a participar da Unesco não é do interesse nacional dos EUA – disse a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, em comunicado.
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A saída da Unesco é motivada pelo fato de que a organização internacional trabalha “para promover causas sociais e culturais divisivas” e possui um “enfoque desproporcional” em uma “agenda globalista” proposta pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que, advertiu Tammy Bruce, contradiz a política externa dos “EUA em primeiro lugar”.
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A saída dos EUA também foi motivada pela decisão da Unesco de admitir a Palestina como Estado-membro, o que, segundo o país, “contribuiu para a proliferação da retórica anti-israelense dentro da organização”. Por isso, Israel agradeceu aos EUA pelo “apoio moral e liderança, especialmente no contexto multilateral”.
Trump, que já havia anunciado a retirada do país da Organização Mundial da Saúde (OMS) em janeiro, tomou ações similares durante seu primeiro mandato, encerrando as adesões à Unesco, OMS, Conselho de Direitos Humanos da ONU, Acordo de Paris sobre mudança climática e o pacto nuclear com o Irã.