A polícia italiana conduziu nesta quarta-feira (1º) o ex-assessor Eduardo Tagliaferro a uma delegacia no país. Até o momento, não houve prisão, o o ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE deve assinar termo com restrição de locomoção em território italiano. Como ele não tem nenhum processo na Itália, esta cautelar deve acontecer devido algum mandato de prisão do Brasil, que está oculto afirma Eduardo Borgo, na Auriverde.
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Ele foi conduzido a delegacia sem nenhum documento ou ordem judicial que explicasse o que estava ocorrendo. Tagliaferro atualmente é um “arquivo vivo” que precisa ser protegido, afirmam analistas.
Moraes foi sancionado pela Lei Magnitsky por violação de direitos humanos, mas ainda continua atuando normalmente no STF sem nenhuma investigação para averiguar tantas denúncias.
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Tagliaferro é testemunha chave que vem denunciando com provas periciadas as ilegalidades do gabinete paralelo de Moraes na Vaza Toga, de perseguição do ministro contra pessoas conservadoras no Brasil.
Em 22 de setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR), indicada por Lula ofereceu denúncia contra o ex-assessor por vazamento de mensagens trocadas entre servidores do gabinete de Moraes. A PGR ignorou o teor das mensagens que demonstram crime de Moraes.
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O caso tem desdobramentos internacionais. No mês passado, o ministro do STF solicitou a extradição de Tagliaferro. Em 20 de agosto, o Ministério da Justiça enviou ao Itamaraty pedido de comunicação ao governo italiano para viabilizar o trâmite. O ex-assessor possui cidadania italiana e viajou ao país, buscando se proteger do ministro . Tagliaferro afirmou diversas vezes que teme pela própria vida.
Tagliaferro foi convocado para falar nesta quarta em comissão da Câmara dos Deputados sobre as denúncias que vem divulgando a partir da Itália. Com a condução policial, não há confirmação de que a oitiva será mantida. Ele já participou de várias outivas e apresentou documentos.
