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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a piora recente das expectativas do mercado financeiro para a inflação tem preocupado a autoridade monetária.

“A parte mais desafiadora é a expectativa de inflação. As expectativas têm piorado consistentemente, tanto 2024 quanto 2025, e mais recentemente 2026. Então esse é um fator de preocupação para o Banco Central”, disse Campos Neto durante a palestra no MKBR24, evento sobre mercado de capitais promovido pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e pela B3.

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Vale lembrar que no Relatório Focus desta semana, os economistas ouvidos voltaram a revisar as projeções de inflação para este ano. As expectativas de alta para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passaram de 3,86% para 3,88%.

Já para 2025, a projeção do IPCA foi elevada de 3,75% para 3,77%; para 2026, a expectativa de alta passou de 3,85% para 3,60. O ano de 2027 permanece a projeção de 3,50%.

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Campos Neto ainda apontou que há ruídos que estão acontecendo e que o Banco Central tenta isolar, como questões fiscais e externas, transição da autoridade monetária, capacidade de aprovação de medidas e as enchentes do Rio Grande do Sul.

Segundo ele, ainda não está claro sobre o que significa o evento do Rio Grande do Sul no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país. “Vemos crescimento ao redor de 2%, mas temos que estudar o impacto futuro das enchentes no Sul”, disse.

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