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A fábrica da Coca-Cola no Ceará, operada pela Solar Bebidas — controlada pelo ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) —, teve sua produção suspensa após uma determinação do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) na terça-feira, 3 de junho de 2025. A medida foi tomada devido a um vazamento no sistema de resfriamento da unidade localizada em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza.

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O que aconteceu na fábrica da Coca-Cola?

O incidente envolveu o sistema de resfriamento da fábrica, que utiliza etanol alimentício e cafeína — substâncias permitidas e distintas de produtos tóxicos como monoetilenoglicol ou dietilenoglicol, proibidos no Brasil. Segundo o ministro Carlos Fávaro, há suspeita de que uma quantidade de etanol tenha entrado em contato com refrigerantes em produção, o que motivou a suspensão imediata das operações.

“Essa indústria não usa, até porque é proibido no Brasil, o monoetilenoglicol ou dietilenoglicol — se lembrem do caso que ocorreu em uma cervejaria alguns anos atrás — ela usa etanol alimentício no processo de resfriamento do refrigerante”, explicou o ministro.

Medidas adotadas pelo MAPA

  • O MAPA isolou mais de 9 milhões de litros de refrigerantes na fábrica para análise laboratorial.
  • O ministério afirmou que não há risco à saúde, mas a legislação brasileira proíbe a venda de refrigerantes com qualquer teor de álcool.
  • A produção permanecerá suspensa até que os testes comprovem a qualidade e segurança dos produtos.

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Posicionamento da Solar Bebidas

A Solar Bebidas, maior engarrafadora de capital nacional da Coca-Cola, informou que a decisão de interromper a produção foi tomada em alinhamento com o MAPA. A empresa destacou:

  • Compromisso com a segurança alimentar: A Solar iniciou testes rigorosos para garantir a qualidade dos produtos.
  • Transparência e diálogo: A companhia está cooperando com as autoridades e segue protocolos sanitários internacionais.
  • Continuidade das operações: As demais unidades da Solar Bebidas seguem funcionando normalmente, abastecendo o mercado.

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Impacto logístico e econômico

A fábrica da Coca-Cola no Ceará desempenha papel estratégico no abastecimento das regiões Norte e Nordeste, sendo responsável por uma fatia significativa do mercado de refrigerantes. A Solar Bebidas opera 44 centros de distribuição em 11 estados, e a paralisação temporária pode gerar impactos logísticos, especialmente na cadeia de suprimentos dessas regiões.

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Resumo dos principais pontos

AspectoDetalhes
Motivo da suspensãoVazamento de etanol alimentício no sistema de resfriamento
Medida do MAPAIsolamento de 9 milhões de litros e suspensão da produção
Risco à saúdeDescartado pelo MAPA, mas venda proibida por lei
ImpactoPossível desabastecimento no Norte e Nordeste; logística afetada
Compromisso da empresaTestes rigorosos, protocolos internacionais e investimentos em expansão

O caso serve de alerta para a importância do controle de qualidade na indústria de alimentos e bebidas, ao mesmo tempo em que reforça a necessidade de investimentos contínuos em tecnologia e processos para garantir a confiança do consumidor.

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