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Falta de transparência do mercado chinês motiva desinvestimento Uber. E assim, a Uber busca vender participações em ativos não estratégicos, incluindo sua participação na Didi Global, com sede em Pequim, disse seu presidente-executivo na terça-feira (14), que também descreveu o mercado chinês como difícil e com pouca transparência.

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Desta forma, ele afirmou, “não acreditamos que nossa participação na Didi seja estratégica. Eles são um concorrente, a China é um ambiente muito difícil com muito pouca transparência”, disse o presidente-executivo da Uber, Dara Khosrowshahi, em um bate-papo virtual com um analista do UBS.

No entanto, Khosrowshahi disse que a empresa não tem pressa em vender as ações. Ele afirmou que muitas das empresas nas quais o Uber tem participação abriram o capital recentemente e ainda estão sujeitas a um período de ‘lockup’ – período em que investidores de uma companhia na época da listagem não podem vender ações – acrescentando que a Uber continuará a deter algumas participações por razões estratégicas.

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Contudo, vale lembrar que a empresa norte-americana saiu da China em 2016 após perder mais de um bilhão de dólares por ano devido a uma guerra de preços com a Didi. A Uber acabou vendendo suas operações no país para a Didi em troca de uma participação, detendo 12,8% da empresa chinesa, de acordo com um documento da Didi de julho.

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