A família do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sancionado pela Lei Magnitsky por violação dos direitos humanos, fez uma nova aquisição que chamou a atenção: uma mansão com 725 metros quadrados de extensão, no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. O imóvel custou a fortuna de R$ 12 milhões e foi pago à vista, de acordo com a coluna de Igor Gadelha, do site Metrópoles.
A transação foi realizada por intermédio do Lex – Instituto de Estudos Jurídicos LTDA, uma empresa cujos sócios são a advogada Viviane Barci de Moraes, esposa de Alexandre de Moraes, e os três filhos do casal. Esse mesmo instituto possui outros imóveis da família.
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Ainda de acordo com a coluna, a escritura de compra e venda da mansão foi assinada pela esposa de Moraes, em um cartório de Brasília, há menos de 15 dias. O documento revela que o imóvel foi pago à vista, sem a necessidade de financiamento.
Foram R$ 6 milhões de sinal, via transferências bancárias para a dona do imóvel e para os corretores de imóveis que transacionaram a negociação, e mais R$ 6 milhões no ato da assinatura da escritura, também pago por transferência para a proprietária da mansão.
O bem foi comprado da Construtora Modelo LTDA., que tem como sócios Tiago Figueiredo de Araújo (sócio-administrador), Mariluce Freire e Paulo Fontenele e Silva. Só de Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), a família Moraes pagou R$ 240 mil.
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O salário mensal de Alexandre de Moraes como ministro da Suprema Corte é de R$ 46,3 mil. Viviane, sua esposa, é sócia de um escritório de advocacia. Antes de comprar a mansão, eles moravam em Brasília, em um apartamento funcional do STF, situado na Asa Sul. Já em São Paulo, a família reside em um apartamento no Jardim Europa, um dos bairros mais nobres da capital paulista.
Já seu antigo escritório, que agora está em nome de sua esposa e filhos, defende causas milionárias no STF onde Moraes é um dos julgadores. Sua esposa também foi contratada pelo Banco Master, que possui inúmeras demandas junto ao STF e que já patrocinou diversos eventos com os membros da Corte. Especialistas afirmam que este conflito de interesses não cabe na magistratura brasileira, porém está sendo banalizado por membros da justiça no país.
