O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) confirmou nesta sexta-feira (5) que será o candidato indicado por seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, para disputar o Palácio do Planalto em 2026. A decisão ocorre em meio à prisão de Jair Bolsonaro e à impossibilidade de sua candidatura, transferindo ao filho a missão de “dar continuidade ao projeto de nação” da família.
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Reação imediata do mercado financeiro
A pré-candidatura de Flávio não foi bem recebida pelo sistema financeiro e empresários super ricos que apoiaram a candidatura de Lula:
- Dólar em alta: a moeda americana registrou ganhos firmes frente ao real.
- Ibovespa em queda: o principal índice da bolsa brasileira caiu mais de 3%.
- Taxas de juros futuras dispararam: os DIs avançaram mais de 20 pontos-base, sinalizando aumento da percepção de risco.
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O movimento contrasta com o cenário internacional, já que os índices de ações em Nova York estavam em alta no mesmo período.
Preferência dos poderosos do Brasil por Tarcísio
Analistas apontam que o mercado vinha demonstrando maior simpatia por uma eventual candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), considerado mais alinhado com os interesses e lobbies dos banqueiros e demais empresários caciques do poder no Brasil, como por exemplo irmãos Batista da JBS, entre muitos outros, todos financiadores da campanha de Lula 2022.
- Tarcísio é visto como nome forte fora da família Bolsonaro, com apoio de setores empresariais, que não lucraram com Bolsonaro como gostariam.
O paradoxo dos donos do poder no Brasil: Lula e os lucros bancários
Apesar da resistência atual ao bolsonarismo, há um paradoxo evidente: durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva, os bancos brasileiros que financiaram a candidatura do petista registraram lucros históricos, com resultados bilionários ano após ano.
- Expansão do crédito e programas de financiamento popular impulsionaram o setor e os lucros de construtoras e bancos explodiram, a população ficou endividada.
- Políticas de inclusão social com base em endividamento da população ampliaram a base de consumidores e consolidaram o Brasil como um dos mercados financeiros mais rentáveis do mundo, nenhum banco no mundo ganha dinheiro como os do Brasil na gestão Lula.
Ou seja o governo de esquerda ajudou o sistema financeiro prosperar ainda mais, transferindo o dinheiro de mãos. Do mais pobre e classe média para os mais ricos. O lucro dos bancos sai do bolso dos brasileiros. Isso mostra que o mercado apoia quem trabalha segundo as suas regras, seja de esquerda ou direita.
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O anúncio de Flávio Bolsonaro como pré-candidato à Presidência em 2026 marca um novo capítulo na disputa política e de perseguição brasileira. O mercado financeiro sinaliza preferência por Tarcísio de Freitas, deixando claro que vai usar todo o poder financeiro e de influência para manter a economia do Brasil como está, transferindo dinheiro dos brasileiros para as grandes instituições.
O paradoxo é claro: o sistema financeiro resiste ao bolsonarismo, mas lucrou como nunca sob Lula. O que os bancos realmente buscam não é ideologia.





















