A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) reajustou o piso mínimo do frete rodoviário de 1,28% a 1,59%, variando conforme a categoria. A nova tabela está em vigor desde a última sexta-feira conforme publicação no Diário Oficial da União (DOU), informou a ANTT em nota. O reajuste integra a política de atualização semestral do piso mínimo de frete da agência reguladora.
Para transporte rodoviário de carga lotação, a alta média foi de 1,59%. Para operações em que haja a contratação apenas do veículo automotor de cargas, o aumento médio foi de 1,58%, enquanto para transporte rodoviário de carga lotação de alto desempenho a alta foi de 1,46%. Já para operações em que haja a contratação apenas do veículo automotor de cargas de alto desempenho o incremento chegou a 1,28%, em média.
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A ANTT informou que considerou na revisão ordinária a inflação de 2,84% acumulada de dezembro de 2023 a maio de 2024, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A ANTT considerou também o valor médio do diesel S10 na bomba, de R$ 5,94 por litro para a atualização dos valores mínimos, apurado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), como média nacional referente à semana encerrada em 29 de junho. A atualização levou em conta também as distâncias e as especificidades das cargas transportadas.
Pela legislação, a ANTT deve reajustar os valores do frete sempre que ocorrer oscilação no preço do óleo diesel no mercado nacional superior a 5%, para mais ou para menos em relação ao valor de referência da tabela em vigor, e semestralmente. A lei 13.703 foi sancionada no governo Temer como uma das respostas à greve de caminhoneiros que parou o País em maio de 2018. A atualização anterior havia sido feita em janeiro, pela modalidade semestral.
A alta do frete gera efeito cascata na economia
Quando o frete sobe, vários custos e preços podem aumentar, impactando diferentes áreas da economia. Aqui estão alguns exemplos:
Preços dos Produtos: O aumento do frete pode elevar o custo de transporte de mercadorias, o que geralmente é repassado ao consumidor final na forma de preços mais altos.
Custo de Produção: Empresas que dependem de matérias-primas transportadas podem ver seus custos de produção aumentarem, afetando a lucratividade e, eventualmente, os preços dos produtos finais.
Inflação: O aumento dos custos de transporte pode contribuir para a inflação, já que muitos produtos e serviços dependem do transporte em alguma etapa de sua cadeia produtiva.
Custos Logísticos: Empresas de logística e transporte podem enfrentar custos operacionais mais altos, o que pode levar a um aumento nas tarifas de frete para compensar esses custos.
Esses aumentos podem ter um efeito cascata na economia, afetando desde o consumidor final até grandes indústrias.