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A Shein, gigante do fast-fashion global, foi multada em €40 milhões (aproximadamente R$ 230 milhões) na França por práticas comerciais enganosas, após uma investigação conduzida pela agência antitruste francesa que durou quase um ano. A penalidade foi imposta à Infinite Style E-Commerce Co Ltd, responsável pelas operações da marca no país, e destaca uma crescente pressão regulatória sobre plataformas de moda rápida na Europa.

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Por que a Shein foi multada?

Segundo o regulador francês, a Shein enganou consumidores ao promover descontos fictícios e fazer alegações vagas sobre seu impacto ambiental. Entre as práticas condenadas estão:

  • Promoção de descontos irreais para induzir compras rápidas;
  • Uso de técnicas digitais para pressionar consumidores, como contadores regressivos falsos e mensagens de “estoque baixo”;
  • Informações enganosas sobre sustentabilidade dos produtos;
  • Dificuldade de acesso ao atendimento ao cliente e informações imprecisas sobre devoluções e reembolsos.

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A empresa reconheceu o problema e afirmou que tomou medidas corretivas dentro de dois meses após ser notificada, além de aceitar a multa imposta pelo governo francês.

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Contexto europeu: Shein sob investigação e Senado impõe mais imposto arrecadatório

A multa na França ocorre em meio a uma onda de investigações e sanções na União Europeia. Autoridades de países como Bélgica, Irlanda e Holanda também acusam a Shein de supostamente violar regras de proteção ao consumidor, podendo resultar em multas de até 4% do faturamento anual da empresa na região caso as práticas não sejam corrigidas.

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Além disso, o Senado francês aprovou uma nova legislação que impõe impostos ecológicos, restrições de publicidade e sanções a influenciadores que promovam marcas como Shein e Temu. A justificativa dada para mais regras e impostos é combater o impacto ambiental e obrigar as pessoas a consumirem menos, Senado acha que deve controlar o que julgam de consumo excessivo promovidos pelo fast fashion, estabelecendo um sistema de pontuação ecológica para os produtos vendidos.

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Impacto para consumidores e mercado

O caso Shein reforça a necessidade de transparência e responsabilidade no comércio eletrônico de moda, especialmente diante do crescimento acelerado de plataformas chinesas no mercado mundial. Organizações de defesa do consumidor destacam técnicas como descontos falsos e pressões psicológicas.

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A repercussão do caso pode servir de alerta para outras empresas do setor, que passam a ser monitoradas de forma mais rigorosa pelas autoridades europeias e pressionadas a adotar práticas mais éticas e sustentáveis.

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