A Companhia Energética de Minas Gerais (CMIG3) comunicou, em fato relevante, que recebeu do seu controlador, o Estado de Minas Gerais, ofício informando que o governo estadual protocolou na quinta-feira, 14, na Assembleia Legislativa, para análise e deliberação, projeto de lei que contempla medidas propostas para a desestatização da companhia.
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O governador em exercício, Mateus Simões, protocolou dois projetos na Assembleia, visando a privatizações (além da Cemig, a da Copasa). A perspectiva do governo é de que a venda de ações das estatais renda aproximadamente R$ 15 bilhões.
A intenção do governo de Minas Gerais, ao tentar avançar com a privatização da Cemig, é transformar a companhia em uma corporação, nos moldes da Eletrobras (ELET3) e da Copel, disseram ao Estadão/Broadcast Energia pessoas que acompanharam o planejamento da estratégia.
O objetivo seria dar agilidade à empresa em seus processos, com mais eficiência para a sociedade.
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A medida segue as sinalizações que o governo mineiro já havia dado, de que a intenção é transformar a Cemig numa corporation, sem um controlador, e comandada por um grupo de investidores.
Uma pessoa a par do projeto do governo explicou que, mesmo com a futura privatização, a Cemig continuará em Minas e que nada muda em relação à presença da companhia no Estado.
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A venda da Cemig é um desejo antigo da gestão de Romeu Zema., que já encaminhou ao Legislativo propostas para retirar da Constituição estadual a obrigatoriedade de se fazer consulta popular antes de privatizar empresas públicas do Estado.
O lucro líquido da Cemig no acumulado de 2023 foi de R$ 5,8 bilhões, alta de 41,4% ante o ano anterior.
No início do ano, a possibilidade de federalização das estatais, na negociação das dívidas com a União, havia paralisado as discussões de privatização da Cemig.
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