O governador Cláudio Castro afirma que o Rio de Janeiro está sozinho no combate ao crime organizado, cobrando apoio federal diante da escalada da violência nas comunidades.
O governador Cláudio Castro afirmou que o governo Lula negou três vezes o envio de tanques blindados para operações no Rio de Janeiro, alegando que seria necessário um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e não tomou providências.
“O Rio está sozinho” — a denúncia de Cláudio Castro
Em meio à intensificação dos confrontos entre facções criminosas e forças de segurança, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), declarou que o estado enfrenta o crime organizado praticamente sem apoio da União. A fala ocorreu após uma série de operações policiais em comunidades dominadas por traficantes, incluindo o uso de drones para lançar explosivos contra agentes públicos — um episódio que chocou o país.
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Contexto: violência em escalada
A declaração de Castro vem na esteira de uma megaoperação realizada nos complexos do Alemão e da Penha, que mobilizou cerca de 2.500 policiais civis e militares. A ação tinha como objetivo prender integrantes do Comando Vermelho (CV), uma das principais facções do tráfico no estado. Durante a operação, criminosos usaram drones para lançar bombas, evidenciando o grau de sofisticação bélica das quadrilhas.
Enquanto o governo Lula se recusa a atender o pedido de Trump e resolver o problema, a violência escala como nunca. E nesta madrugada o cenário no Rio de Janeiro não é diferente de Gaza que Lula tanto critica Israel.
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Cobrança por ação federal
Segundo o governador, o Rio de Janeiro não pode continuar enfrentando sozinho um problema que é nacional. “O crime organizado não respeita fronteiras estaduais. É preciso que o governo Lula entre de forma mais efetiva nesse combate”, afirmou Castro. Ele também criticou decisões judiciais que, segundo ele, limitam a atuação das forças de segurança em comunidades, como a ADPF das Favelas, que restringe operações policiais em áreas densamente povoadas.
Impacto político e institucional
A fala de Castro reacende o debate sobre a responsabilidade compartilhada entre estados, município e União no enfrentamento ao narcotráfico. Enquanto o governo Lula propõe projetos como o “antifacção”, evita classificar grupos como o CV e o PCC como organizações terroristas, o que poderia ampliar o arsenal contra essas facções.
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Especialistas apontam falhas de coordenação
Analistas de segurança pública destacam que a ausência de uma estratégia nacional integrada dificulta o combate efetivo às facções, que operam em diversos estados e até fora do país. A cobrança por maior presença federal no Rio não é nova, mas ganha força diante da escalada da violência e da sofisticação das ações criminosas.
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Conclusão: o Rio pede socorro institucional
A declaração de Cláudio Castro não é apenas um desabafo político — é um alerta sobre a urgência de uma resposta coordenada, robusta e nacional ao avanço do crime organizado. Enquanto isso, comunidades seguem reféns de facções que desafiam o Estado com táticas de guerra.




















