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Governador do Rio Grande do Sul afirma que R$ 50,9 bilhões divulgados pelo governo Lula em ajuda, é empréstimo ou antecipação

Imagem: Redes Sociais - Governo do RGS

O Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, explicou como de fato vai funcionar a nova Medida Provisória (MP), anunciada pelo governo federal, que aloca R$ 50,9 bilhões para auxiliar na recuperação do estado após a devastadora catástrofe climática.

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Durante uma entrevista concedida a Datena, no programa Brasil Urgente da TV Band, Leite destacou a “boa vontade” do governo, mas sublinhou que os recursos não seriam transferidos diretamente para o governo estadual e que cerca de R$ 30 bilhões são emprestados ao estado.

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Importante lembra que o estado já tem uma dívida antiga com o governo federal enorme, que deverá ser rolada agora, não se sabe os encargos que serão aplicados.

Da ajuda prometida pelo governo Lula em 2023, referente as enchentes daquele ano, prefeitos afirmam que até o momento menos de 20% foi efetivamente disponibilizado.

“É um recurso de empréstimo, a gente mapeia pelo menos R$ 19 bilhões em custos adicionais que o Estado vai ter para reconstruir estrada, ponte, escola, construir casas, equipamentos públicos e outras ações. (…) Há uma boa vontade nas discussões, mas até agora não fechamos o caminho em que isso vai se dar”, disse Leite.

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“Nesse caso, o dinheiro não é ‘dado’, ele já pertence às pessoas, e o governo federal está apenas antecipando”, esclareceu Leite. Ele explicou que os fundos seriam aplicados em financiamento para empresas afetadas, empréstimos, antecipação de Bolsa Família e restituição do Imposto de Renda, ressaltando que esses recursos não atendem diretamente às necessidades imediatas de reconstrução do estado.

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O governador reconheceu a complexidade das ações necessárias para enfrentar a crise em várias frentes e mencionou que ainda existem “questões pendentes” que precisam ser discutidas com o Palácio do Planalto. “Estamos mapeando pelo menos R$ 19 bilhões em custos adicionais que o estado enfrentará para reconstruir estradas, pontes, escolas, construir casas e equipamentos públicos, entre outras ações”, detalhou Leite, enfatizando a necessidade de um plano mais concreto para a aplicação dos recursos anunciados.

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