O Instituto Vero, fundado por Felipe Neto, é um dos beneficiados financeiramente por uma iniciativa do governo dos Estados Unidos em combate à “desinformação” e ao “discurso de ódio”. É o que mostra um relatório da organização Civilization Works, cujos autores foram os responsáveis pelas reportagens Twitter Files Brasil.
É importante lembrar que recentemente Felipe Neto anunciou que estava se associando ao ICL (instituto Conhecimento Liberta), do empresário esquerdista e ex-sócio do Banco BTG Pactual, que exalta Cuba.
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O levantamento foi divulgado pela organização em 1º de outubro, e compilado pela Gazeta do Povo nesta quinta-feira (31).
O instituto de Felipe Neto recebeu 30 mil dólares (R$ 170 mil) da Embaixada dos Estados Unidos desde 2023, de acordo com a Civilization Works. O youtuber fundou a organização em 2020, com “o objetivo de criar projetos de educação digital no Brasil, promover o uso consciente da internet e combater a desinformação”. Ele diz ter investido cerca de R$ 1 milhão no projeto.
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O grupo Sleeping Giants Brasil também aparece no relatório como um dos beneficiados pelo governo norte-americano. Por intermédio do Centro Internacional de Jornalistas (ICFJ), uma iniciativa da organização identitária de jornalismo Alma Preta em parceria com o Sleeping Giants Brasil recebe financiamento de forma indireta dos EUA. Acontece que o ICFJ é financiado pelo Departamento de Estado e diferentes embaixadas dos Estados Unidos.
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No ano passado, o ICFJ, em parceria com YouTube Brasil, premiou nove iniciativas de mídia no Brasil com até 13.750 mil dólares (R$ 78 mil). A Alma Preta diz, em seu site, que “não acredita na existência de um jornalismo neutro ou imparcial”.
As verbas dos Estados Unidos vêm sendo aplicadas no Brasil tanto de forma direta como indireta. O financiamento indireto se dá por intermediários como o Atlantic Council, uma organização de relações internacionais sediada em Washington D.C. Outra ponte para o financiamento é a Meedan, uma organização global sem fins lucrativos que promete “tornar os ecossistemas online mais seguros e mais inclusivos”.