Há uma semana, o Bastidor publicou que o Senado caminhava para dar dor de cabeça a Lula. E deu. Por diferentes motivos, os senadores, incluindo os da base, vão exigir mais articulação, segundo seus próprios integrantes. A aprovação do marco temporal, nesta quarta (27), é sintoma do movimento.
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Ontem, vendo que o projeto de lei caminhava para a aprovação no plenário do Senado, o líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), tentou tirar de pauta, juntamente com a senadora Eliziane Gama, que também é relatora da CPMI do 08 de janeiro, mas não tiveram força. E só não teve força porque o próprio presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), endossou o levante. (veja vídeo)
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O discurso é de que se trata de um recado ao Supremo Tribunal Federal, mas não é. Sabe-se que o marco temporal afronta política e ideologicamente o governo, e que Lula deverá vetá-lo ao menos parcialmente.
A preocupação é com os rumos da reforma tributária e as indicações de Lula para a Procuradoria-Geral da República e para o STF, no lugar da ministra Rosa Weber.
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Nesta quarta, havia aliado reclamando da dificuldade do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente por conta da demora ou rejeição de projetos de infraestrutura em seus estados; houve quem reclamasse na demora das nomeações; havia quem dissesse que o governo não cumpre acordos.
O Bastidor informou que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) entraria em campo para tentar articular com o relator da reforma tributária, o senador Eduardo Braga (MDB-AM), e com o relator do Desenrola, Rodrigo Cunha (Podemos-AL), textos que não afetem negativamente a arrecadação do governo federal.
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