O Ministério dos Transportes notificou a Vale (VALE3), na última sexta-feira, 26, em R$ 25,7 bilhões, por outorgas não pagas na renovação antecipada dos contratos das Estradas de Ferro Carajás e Vitória Minas. “O que fizemos foi cumprir recomendação do TCU”, disse o ministro.
As pressões do governo Lula sobre a empresa tem destruído o valor de mercado da mesma, e apesar de apresentar bons resultados as ações não param de cair.
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O governo deseja rediscutir os contratos porque questiona o abatimento de ativos não amortizados no valor da outorga paga à União. No caso da Estrada de Ferro Carajás, com outorga precificada em R$ 15,9 bilhões, a Vale descontou investimentos feitos e não amortizados, pagando apenas R$ 641 milhões pelo contrato. Segundo o governo, a empresa deve o excedente de R$ 21,2 bilhões pela Carajás e de R$ 4,6 bilhões pela Vitória Minas.
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As ameaças do governo Lula sobre a Vale são constantes e de todas as formas, embora após a repercussão do caso tentem negar.
O governo também notificou a MRS Logística, no valor de R$ 3,7 bilhões. O Ministério dos Transportes planeja usar os recursos arrecadados para investir em novas ferrovias por meio de um plano de investimentos específico para o setor.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, disse nesta terça-feira, 30, que a cobrança bilionária da Vale pelo governo federal não tem relação com a tentativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de emplacar o ex-ministro Guido Mantega no comando da mineradora.