Na quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025, o governo Lula, através de agentes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), desapropriou a Fazenda Floresta & Texas, que pertencia à família Bettim há mais de 60 anos, localizada em São Mateus, Espírito Santo. A superintendente estadual do Incra, Maria da Penha Lopes dos Santos, que é defensora do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), também esteve presente na ação. A fazenda é vizinha do assentamento Zumbi dos Palmares, administrado pelo MST.
A desapropriação tem sido um problema para a família Bettim há 15 anos, desde que Lula decretou a desapropriação da fazenda em 2010, alegando improdutividade da terra.
A família contestou a decisão, apresentando laudos periciais que comprovam a produtividade da propriedade e sua importância na geração de empregos na região. No entanto, em dezembro de 2024, a Justiça do Espírito Santo determinou que a família desocupasse a fazenda até 13 de fevereiro de 2025.
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O caso gerou grande repercussão, com manifestações de apoio à família Bettim e críticas à desapropriação por parte de políticos como o senador Magno Malta, o deputado federal Evair Vieira de Melo e o deputado estadual Lucas Polese. Mais de 400 pessoas se reuniram em São Mateus para protestar contra a medida.
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Apesar de a Constituição Federal prever a desapropriação por interesse social para fins de reforma agrária, desde que a propriedade não cumpra sua função social, a Fazenda Floresta & Texas apresentava indicadores de produtividade, como 100 mil pés de café, 5 mil pés de pimenta-do-reino, cultivo de mandioca, plantações de árvores frutíferas e cerca de 500 vacas leiteiras.
Integrantes da família Bettim, como Viviane Bravim Bettim, lamentaram a decisão nas redes sociais. Os políticos Magno Malta e Lucas Polese afirmaram que continuarão atuando para reverter a situação.
