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Mesmo após a caducidade da Medida Provisória 1174/2023 do governo Lula para aumentar a arrecadação de impostos, que elevava a alíquota do IOF sobre operações de crédito para pessoas físicas, diversas instituições financeiras continuam aplicando a cobrança majorada. A prática levanta preocupações sobre a legalidade da manutenção da alíquota e os impactos diretos sobre os consumidores.

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A MP, editada pelo governo Lula em abril de 2025, entrou em vigor imediatamente, como previsto pela Constituição. Ela aumentava o IOF com o objetivo de aumentar a arrecadação de imposto. No entanto, o texto não foi votado pelo Congresso Nacional dentro do prazo de 120 dias e, portanto, perdeu validade no último dia 8 de outubro.

O curioso é que para aumentar o IOF a MP entrou em vigor imediatamente. Contudo, após perder a validade já se passaram três dias e o IOF maior permanece sendo cobrado, lesando os brasileiros.

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Nós do Portal Investidores Brasil apuramos e corretoras e bancos alegam que continuam aplicando a alíquota majorada porque não receberam comunicado oficial da Receita Federal, de indicado de Lula e ou do Banco Central, também de indicado de Lula, informando sobre a caducidade da medida. A justificativa, embora operacional, não exime as instituições de responsabilidade, já que a perda de validade de uma MP é automática e pública.

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Para se ter um exemplo, O IOF que ainda está sendo cobrado para operações de câmbio em conta global é de 3,5% e o legal e correto é 1,1%. Uma diferença pesada para o bolso do brasileiro. Porém, o valor maior e ilegal está sendo cobrado em todas as operações sujeitas a IOF não apenas na que usei como exemplo.

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Especialistas alertam que a manutenção da cobrança pode configurar infração tributária e gerar prejuízos diretos aos consumidores. “A caducidade da MP implica o retorno imediato à alíquota anterior. Qualquer cobrança acima disso, sem respaldo legal, é indevida”, afirma o advogado tributarista Marcelo Tavares.

VEJA A TABELA DE IOF LEGAL APÓS O VENCIMENTO DA MP:

Fonte: Banco Central

A recomendação para os consumidores é que verifiquem seus extratos e contratos de operações realizadas após 8 de outubro. Em caso de divergência na alíquota aplicada, é possível registrar denúncia junto ao Banco Central e à Receita Federal.
Até o momento, nem o BC nem a Receita se manifestaram oficialmente sobre o caso. A ausência de posicionamento pode contribuir para a continuidade da prática por parte das instituições financeiras, ampliando o risco de lesão coletiva.

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O governo Lula contava com o dinheiro do IOF majorado para ajudar a cobrir o excesso de gastos e o rombo fiscal. O imposto sendo mantido mesmo de forma ilegal continua ajudando o governo Lula a arrecadar mais impostos.

O canal permanece aberto para explicações e manifestações dos envolvidos.

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