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O governo Lula (PT) tem se negado a informar dados sobre uma viagem da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, em março deste ano para Nova Iorque. O pedido foi feito via Lei de Acesso à Informação pelo jornal Folha de S.Paulo e trata de pontos como local de hospedagem, valores gastos e fonte dos recursos utilizados.

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De acordo com o veículo, a solicitação dos dados sobre a viagem de Janja foi feita no dia 24 de abril, cerca de um mês após ela ter viajado para um evento da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova Iorque. Na ocasião, ela integrou a comitiva brasileira do Ministério das Mulheres durante a 68ª sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher.

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A Folha informou que os questionamentos feitos sobre a viagem da primeira-dama já passaram por vários ministérios, além da própria assessoria de Janja, mas que ainda há lacunas. A assessoria da esposa de Lula informou inicialmente, por exemplo, que ela havia se hospedado na casa de terceiros, mas depois disse que ela ficou na residência oficial brasileira em Nova Iorque.

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Além disso, na resposta a um primeiro pedido via Lei de Acesso à Informação sobre a viagem da primeira-dama, o Ministério das Mulheres disse que Janja recebeu apenas as passagens aéreas e o seguro viagem, sem o pagamento de diárias. O painel de viagens do governo mostra que a ida e volta de Brasília a Nova Iorque custaram R$ 43,4 mil aos cofres públicos.

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O veículo disse ter feito um segundo pedido, mas tendo como destinatário o Palácio do Planalto. A resposta dessa vez foi de que o assunto caberia ao Ministério das Mulheres. Após a Folha apresentar um recurso, a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, reforçou a negativa dizendo que Janja não havia recebido diárias e que a divulgação poderia trazer risco à segurança.

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Na sequência, um novo recurso foi negado pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Marcos Antônio Amaro, apenas ratificando a resposta anterior. Questionada sobre a recusa em fornecer informações sobre a viagem, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) disse em nota que os questionamentos “são respondido dentro dos próprios processos”.

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