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O Ministério da Defesa, do governo federal, anunciou um pregão no valor de R$ 180 milhões para fornecer alimentação aos imigrantes venezuelanos. O processo licitatório visa a contratação de uma empresa responsável pela distribuição de refeições para os beneficiários da Força-Tarefa Logística Humanitária, vinculada à Operação Acolhida. A operação atende as cidades de Boa Vista e Pacaraima, em Roraima.

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A licitação ocorre em um momento delicado. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cortou o financiamento da Organização Internacional para as Migrações (OIM), órgão da ONU que apoia a Operação Acolhida. O governo americano pretende acabar com a infiltração de facções da ditadura da Venezuela nos Estados Unidos.
O governo afirmou que as autoridades brasileiras estão em tratativas para mitigar os impactos da ausência das equipes da OIM. Essas equipes são essenciais para a operação logística e a gestão de abrigos.

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A Casa Civil, em nota oficial, informou que, entre as medidas emergenciais, servidores das áreas de saúde, assistência social, Polícia Federal e Defesa foram deslocados. O objetivo foi garantir a continuidade das atividades essenciais de maneira temporária.

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Se o pregão for concluído com os valores previstos, o gasto total com alimentação na Operação Acolhida poderá praticamente dobrar. Na última sexta-feira, 31, as propostas das empresas interessadas foram abertas. O processo licitou 60 itens. Atualmente, o serviço de alimentação é prestado pela empresa Paladar Nutri. O contrato foi firmado em 2023, no valor de R$ 102 milhões.

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Com as modificações no edital, o valor total dos itens licitados deverá alcançar aproximadamente R$ 180 milhões. Isso representa um aumento de 76%. A Paladar Nutri, em resposta ao novo pregão, solicitou a suspensão do processo licitatório. A empresa alegou que as alterações no edital comprometem avanços e práticas estabelecidas. Segundo ela, isso poderia prejudicar a qualidade da alimentação fornecida aos refugiados.

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Em 2024, outro processo licitatório da Operação Acolhida foi suspenso pela juíza federal Jaiza Maria Pinto Fraxe, do Amazonas, por causa das suspeitas de irregularidades.

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