A privatização da Companhia de Saneamento de Minas Gerais — Copasa (CSMG3) — está oficialmente em discussão pelo governo Zema, conforme afirmou o vice-governador Mateus Simões (Novo) em entrevista recente. O governo prepara uma concessão especial, que inclui áreas atingidas pelo desastre da barragem de Mariana, prevendo um aporte de R$ 7,5 bilhões para acelerar a universalização do saneamento básico, com obras previstas para começar em 2027 e terminar em 2030.
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O processo de privatização da Copasa depende da aprovação de duas propostas na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG): uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que extingue o referendo obrigatório para vendas de estatais, e um Projeto de Lei (PL) autorizando a desestatização da companhia. Esses projetos estão em tramitação e devem ser votados até agosto ou início de setembro de 2025, segundo fontes da ALMG.
O Executivo busca negociar diretamente com a iniciativa privada, pois a União demonstrou desinteresse em receber a Copasa para abater a dívida estadual.
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No entanto, a privatização enfrenta forte resistência e críticas, especialmente de sindicatos, especialistas e partidos ligados a Lula.
Em resumo, o processo de privatização da Copasa (CSMG3) está em um momento decisivo, com o governo Zema buscando acelerar a aprovação legislativa para transferir parte do controle ao setor privado, com o argumento de que essa medida permitirá acelerar investimentos e universalizar o saneamento.