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O governo do estado de Goiás decretou situação de emergência zoossanitária após a confirmação de casos de gripe aviária (Influenza Aviária de Alta Patogenicidade – H5N1) em aves silvestres no território goiano. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado e tem validade inicial de 180 dias, podendo ser prorrogada conforme a evolução do cenário epidemiológico.

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O que motivou a decisão?

A decisão foi tomada após a identificação de aves silvestres contaminadas pelo vírus H5N1, responsável por surtos graves em diversas regiões do mundo. Embora o Brasil, maior exportador mundial de carne de frango, ainda não tenha registrado casos em granjas comerciais, a presença do vírus em aves silvestres acende o alerta para o risco de disseminação para criações comerciais, o que poderia gerar impactos econômicos e sanitários significativos.

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Principais medidas adotadas

Com a emergência zoossanitária, o governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), intensificou as ações de vigilância, prevenção e controle, incluindo:

  • Monitoramento reforçado: Aumentou-se a fiscalização em granjas, criadouros e áreas de risco, especialmente próximas a reservas naturais e rotas migratórias de aves.
  • Proibição de eventos: Estão suspensos eventos que envolvam a aglomeração de aves, como feiras, exposições e torneios de canto.
  • Restrições ao transporte: O transporte de aves vivas dentro do estado e para outras regiões está sujeito a controle rigoroso e pode ser suspenso em áreas afetadas.
  • Capacitação e orientação: Produtores, trabalhadores rurais e técnicos estão recebendo orientações sobre biosseguridade e procedimentos para notificação de suspeitas.
  • Plano de contingência: Protocolos para isolamento, sacrifício sanitário e descarte adequado de animais infectados foram reforçados.

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Impactos para o agronegócio

Goiás é um dos principais polos de produção avícola do Brasil. A declaração de emergência é uma medida preventiva para proteger o status sanitário do estado e do país, fundamental para manter os mercados internacionais abertos às exportações brasileiras de carne de frango e ovos.

O Brasil, até o momento, mantém o status de livre de gripe aviária em criações comerciais, o que é um diferencial competitivo. Qualquer registro da doença em granjas comerciais pode levar à suspensão de exportações para mercados exigentes, como União Europeia, Japão e China.

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Riscos e orientações

A gripe aviária não representa risco significativo para a saúde humana no consumo de carne ou ovos devidamente processados, mas pode causar surtos graves em aves, com alta mortalidade e perdas econômicas. O contato direto com aves doentes ou mortas deve ser evitado, e qualquer suspeita deve ser imediatamente comunicada à Agrodefesa ou ao Ministério da Agricultura.

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A declaração de emergência zoossanitária em Goiás reforça o compromisso do estado com a sanidade animal e a segurança do agronegócio. A rápida resposta das autoridades é essencial para evitar a disseminação do vírus e preservar a reputação do Brasil como fornecedor confiável de proteína animal para o mundo.

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