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O dólar à vista fechou a subir mais nesta quarta-feira, acompanhando a tendência da moeda no exterior, após uma sessão volátil.

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A divisa americana chegou a cair diante do real no começo da tarde, por questões externas, já o risco fiscal doméstico, com declarações do ministro Fernando Haddad, que reiterou o compromisso do governo para que o arcabouço tenha “vida longa” não convence o investidor não ligado ao governo.

Haddad afirmou que a revisão de gastos que será proposta pelo governo pode exigir mudanças constitucionais. Não foi mencionada a possibilidade do governo Lula reduzir os gastos com viagens, ministérios e penduricalhos de executivo e judiciário.

Haddad não detalhou qual a expectativa de economia de gastos com a medida, mas disse que a equipe econômica está mirando uma “dinâmica suficiente para garantir vida longa ao arcabouço fiscal”.

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 Haddad também disse que “não há hipótese” de retirar empresas estatais do Orçamento federal. Segundo o titular da Fazenda, a intenção do governo Lula com os projetos enviados ao Congresso é deixar algumas empresas menos dependentes de recursos orçamentários e, eventualmente, emancipá-las do Orçamento.

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Mas o investidor não se convenceu.

“Não tem nada ver com o arcabouço fiscal. Tem a ver com torná-las viáveis do ponto de vista econômico”, disse o ministro. Ele acrescentou que não é um problema alterar a redação dos projetos se ela está sendo fonte de dúvidas.

As estatais dependentes são as que precisam de recursos do Tesouro Nacional para manter operações. Entre as 44 estatais federais, 17 se enquadram na classificação. Entre elas estão a Conab, Codevasf, Embrapa e Telebras.

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Lá fora, o dólar avançava frente aos pares, especialmente sobre o euro, com investidores se antecipando ao corte de 25 pb nos juros esperado na reunião do BCE, amanhã.

O dólar à vista fechou em alta de 0,14%, a R$ 5,6651, após oscilar entre R$ 5,6329 e R$ 5,6994. Às 17h05, o dólar futuro para novembro subia 0,20%, a R$ 5,6715.

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No exterior, o índice DXY subia 0,29%, aos 103,557 pontos. O euro caía 0,31%, para US$ 1,0858. E a libra perdia 0,68%, a US$ 1,2984.

DataCompraVendaVariaçãoVariação
01/10/20245,46345,4640,31%0,0171
 2/10/20245,4445,4441-0,36%-0,0199
4/10/20245,45495,4555-0,33%-0,0179
7/10/20245,48475,48530,55%0,0298
08/10/20245,53215,53220,86%0,0469
09/10/20245,58695,58751%0,1022
10/10/20245,5865,5866-0,02%0,0544
11/10/20245,61455,61460,5%0,0271
14/10/20245,58155,5821-0,58%-0,0325
15/10/20245,65595,65651,33%0,0744
16/10/20245,6638 5,66440,14%0,0079

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