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Sob pressão com excesso de gastos da gestão petista, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu na terça, 20, a correção de programas sociais como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e disse que o governo está colocando “o dedo na ferida para corrigir essas distorções”. Segundo o ministro, sem controle essas políticas públicas perdem o sentido. As declarações foram feitas, em São Paulo, em evento promovido pelo banco BTG Pactual (BPAC11).

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Segundo Haddad, o governo está analisando cada rubrica de despesas para avaliar o seu comportamento e trajetória. “Estamos fazendo um ajuste no BPC agora, nessa mesma direção, de corrigir distorções. Isso não pode ser chamado de corte. Você corrigir uma distorção de um programa social que você está vendo que está errado, que está atingindo um público que não é o objetivo central do legislador, você tem de fazer a correção devida. Então, essas correções estão sendo feitas”, afirmou.

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Para o ministro, ninguém pode ser contra ter um “programa transparente”, com verificação mês a mês das condições de elegibilidade. “Porque, senão, você vai perdendo o controle da situação. E o programa vai perdendo o seu sentido de corrigir desigualdades”, disse.

O governo anunciou um pente-fino nas operações do BPC, pago a idosos de baixa renda e pessoas com deficiência. A média mensal de novos pedidos aumentou 40% nos seis primeiros meses deste ano em comparação com 2023. Já os gastos acumulados nos 12 últimos meses até maio chegaram a R$ 103 bilhões. Esta também pode ser uma razão para redução de pessoas buscando emprego no Brasil, a decisão de viver dos programas assistências.

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Fiscal com recordes mensais de arrecadação de impostos

Haddad afirmou que o resultado fiscal de 2024 será muito melhor do que o do ano passado e que há muitos setores com potencial para se desenvolver e impulsionar o crescimento econômico.

“Estamos tirando o pé do fiscal. Neste ano, não tem como não ser muito melhor do que o ano passado, não tem como. E, aconteça o que acontecer, o ano que vem vai ser melhor do que este ano. Estou acompanhando os dados. Estamos tirando o estímulo fiscal de maneira organizada, sensata. Não vejo nenhum diagnóstico que aponte um erro grave na condução dessa questão”, afirmou.

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“Veja o que aconteceu no Rio Grande do Sul também. Todo mundo dizia que seria uma década perdida e o discurso acabou em dois meses”, disse ele, citando a melhora na arrecadação do Estado no primeiro semestre, a produção industrial e o estancamento das demissões. Haddad também destacou o potencial do País no agronegócio. “Hoje nós não somos só o celeiro do mundo, nós somos o supermercado do mundo”, afirmou o ministro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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